Nomadismo involuntário na reestruturação produtiva do trabalho bancário
AUTOR(ES)
Grisci, Carmem Ligia Iochins
DATA DE PUBLICAÇÃO
2010
RESUMO
Este artigo trata das conseqüências humanas advindas dos modos de trabalhar e de gerir implementados pela reestruturação produtiva do trabalho. Mapeia e analisa a mobilidade – transferências de lugar e/ou de cargo – de sujeitos da reestruturação numa instituição bancária pública; e apresenta as conseqüências da reestruturação a partir da visão dos bancários. O estudo de caso foi utilizado como estratégia de pesquisa, cujos dados foram coletados via documentos da empresa, entrevistas informativas e entrevistas semiestruturadas em 1998 e 2003. Os dados sofreram análise estatística e de conteúdo. Os resultados indicam que a reestruturação produtiva acarretou mobilidade de modo diferenciado, e os efeitos mais perversos recaíram sobre sujeitos mais velhos e com mais tempo de serviço, já que estes descenderam na hierarquia da empresa. Como conseqüências humanas, têm-se nomadismo involuntário, instabilidade na estabilidade do emprego, relacionamentos de curto prazo, ruptura dos laços de confiança e sofrimento psíquico.
ASSUNTO(S)
reestruturação produtiva banking work restructuring work trabalho bancário mobility human consequences involuntary nomadism
ACESSO AO ARTIGO
http://hdl.handle.net/10183/20157Documentos Relacionados
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