No exílio, contra o isolamento: intelectuais comunistas, frentismo e questão democrática nos anos 1970
AUTOR(ES)
Napolitano, Marcos
FONTE
Estud. av.
DATA DE PUBLICAÇÃO
2014-04
RESUMO
Este artigo discute o novo protagonismo intelectual surgido na experiência do exílio de alguns militantes do Partido Comunista Brasileiro nos anos 1970, em diálogo com as diretrizes do eurocomunismo, com a questão nacional-popular e com o imperativo de resistir ao regime militar implantado em 1964. As "elaborações do exílio" do PCB, como ficaram conhecidas, foram importantes para fortalecer a estratégia frentista de resistência à ditadura, com implicações nas esferas política e cultural. Paradoxalmente, o frentismo entra em crise na medida em que a "abertura" se aprofunda e faz que os exilados retornem à cena política brasileira.
ASSUNTO(S)
partido comunista brasileiro: cultura e política intelectuais e resistência regime militar: resistência comunista
Documentos Relacionados
- INTELECTUAIS COMUNISTAS E A QUESTÃO DA DEMOCRACIA NO BRASIL
- O esteio da ordem: comunistas, greves e sindicatos no Brasil (1945-1948)
- Emigração e exílio, novas abordagens nos estudos migratórios: considerações sobre o artigo de Sylvie Aprile
- “Transição política” e ditadura no Brasil: os anos 1970 e seus agendamentos políticos e intelectuais
- Minicomputadores brasileiros nos anos 1970: uma reserva de mercado democrática em meio ao autoritarismo