Nível de estabilização na resposta a perturbações imprevisíveis: efeitos sobre o feedback corrente e o feedforward

AUTOR(ES)
DATA DE PUBLICAÇÃO

2009

RESUMO

O objetivo do estudo foi investigar se sujeitos com diferentes níveis de estabilização do desempenho se adaptam de forma diferente à perturbações imprevisíveis introduzidas após o início do movimento. Vinte e quatro voluntários foram divididos em três grupos experimentais: grupo préestabilização (GP), grupo estabilização (GE) e grupo superestabilização (GS). O experimento foi conduzido em duas fases: pré-exposição e exposição. Na fase de pré-exposição, somente o GE e o GS praticaram a tarefa de lançamento de dardo de salão, realizando um movimento pendular do braço em sentido pôstero-anterior, a um alvo com centro posicionado a 2,5m da área de lançamento. Os grupos foram diferenciados quanto ao critério de desempenho para terminarem a prática nesta fase: para o GE foi realizar um bloco de três tentativas consecutivas com pontuação do alvo variando de 28 a 40; para o GS o critério foi realizar seis blocos de três tentativas consecutivas com pontuação do alvo variando de 28 a 40. A fase de exposição teve participação dos três grupos, GE, GS e GP e todos realizaram 158 tentativas das quais 18 eram com perturbações imprevisíveis inseridas após o movimento ter iniciado. Um par de diodos acesos indicava qual alvo deveria ser atingido. Em algumas tentativas pré-estabelecidas, mas sem conhecimento dos sujeitos, após o movimento ter iniciado os diodos do alvo a 2,5m apagavam e os de um dos outros dois alvos, um com centro a 2,0m e outro a 3,0m da área de lançamento, acendiam. Foi analisado o desempenho (escore) e de utilização de feedforward e feedback corrente (medidas cinemáticas). Os resultados indicaram que nenhum dos grupos conseguiu adaptar às perturbações e que o GS utilizou mais feedforward do que o GP.

ASSUNTO(S)

realimentação (psicologia). aprendizagem motora. sistemas de controle por realimentação.

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