Níveis séricos de proteína de células de Clara de 16 kDa e comprometimento pulmonar em pacientes com esclerose sistêmica
AUTOR(ES)
Olewicz-Gawlik, Anna, Trzybulska, Dorota, Kuznar-Kaminska, Barbara, Katulska, Katarzyna, Danczak-Pazdrowska, Aleksandra, Batura-Gabryel, Halina, Hrycaj, Pawel
FONTE
Rev. Bras. Reumatol.
DATA DE PUBLICAÇÃO
2016-08
RESUMO
RESUMO Objetivo: Avaliar a utilidade clínica das medições séricas da proteína de células de Clara de 16-kDa (CC16) em relação ao sistema de estadiamento para doença pulmonar intersticial associada a esclerose sistêmica (DPI-ES). Materiais e métodos: Foram determinados os níveis séricos de CC16 por ELISA em 28 pacientes com ES e 30 controles saudáveis e correlacionados com o sistema de estadiamento para DPI-ES em pacientes com ES. O envolvimento pulmonar foi avaliado funcionalmente (pletismografia corporal, capacidade de difusão de monóxido de carbono) e radiologicamente (extensão média da doença na tomografia computadorizada de alta resolução dos pulmões, TCAR) em pacientes com ES. Resultados: Foram encontradas diferenças estatisticamente significativas nos níveis séricos de CC16 entre pacientes com ES e controles saudáveis apenas em não tabagistas. No entanto, as concentrações séricas de CC16 eram significativamente elevadas em pacientes com extensão > 20% na TCAR em comparação com pacientes com extensão < 20% na TCAR (p = 0,01). Os níveis séricos de CC16 se correlacionaram positivamente com a extensão média da doença na TCAR (p = 0,04) e com a extensão de padrão reticular na TCAR (p < 0,01) e negativamente com a capacidade pulmonar total (CPT) (p = 0,03) e com os resultados do teste de caminhada de seis minutos (p < 0,01). Conclusões: Os níveis de CC16 podem ser considerados como biomarcadores séricos suplementares para a DPI-ES.
ASSUNTO(S)
cc16 doença intersticial pulmonar esclerose sistêmica
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