Níveis de substituição do fosfato bicálcico pelo monobicálcico em dietas para suínos nas fases de crescimento e terminação

AUTOR(ES)
FONTE

Revista Brasileira de Zootecnia

DATA DE PUBLICAÇÃO

2005-02

RESUMO

Cinqüenta e seis leitões (peso médio inicial de 28,47 kg) foram distribuídos em um delineamento experimental de blocos casualizados, em esquema fatorial 4 x 2 (níveis de substituição do fosfato bicálcico x sexo), com quatro repetições para machos e três para fêmeas e dois animais/baia, para avaliar os efeitos da substituição do fosfato bicálcico pelo fosfato monobicálcico sobre o desempenho e os parâmetros sangüíneos e ósseos de suínos alimentados nas fases de crescimento (30 a 60 kg de peso) e terminação (60 a 90 kg de peso). As dietas experimentais, à base de milho e farelo de soja e P suplementado com a substituição de 33,33%, 66,67% e 100% do fosfato bicálcico (FBC) pelo monobicálcico (MBC), foram formuladas com base nos valores de fósforo total, ou seja, isofosfóricas (0,56% e 0,42% nas fases de crescimento e terminação, respectivamente). Os níveis de substituição do FBC pelo MBC não influenciaram o desempenho, os pesos absoluto e relativo dos rins e do fígado, o rendimento de carcaça e os parâmetros sangüíneos dos suínos. Entretanto, observou-se diminuição linear nos teores de cinza, de fósforo e de cálcio dos ossos e aumento linear na espessura da camada compacta e na relação camada compacta/periósteo dos ossos com a substituição do FBC pelo MBC. A substituição total e/ou parcial do fosfato bicálcico pelo monobicálcico não influenciou o desempenho dos suínos nas fases de crescimento e terminação.

ASSUNTO(S)

flúor histologia osso nutrição resistência soro sangüíneo

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