Níveis de proteína bruta em dietas para bovinos de corte: consumo, digestibilidade total e desempenho produtivo

AUTOR(ES)
FONTE

Revista Brasileira de Zootecnia

DATA DE PUBLICAÇÃO

2005-06

RESUMO

Este estudo foi conduzido para se avaliar os seguintes parâmetros: consumo e digestibilidade total de matéria seca (MS), matéria orgânica (MO), proteína bruta (PB), extrato etéreo (EE), fibra em detergente neutro (FDN) e carboidratos não-fibrosos (CNF), com e sem correção para cinzas e proteína bruta; ganho de peso, rendimento de carcaça; e conversão alimentar, em bovinos de corte, recebendo dietas contendo quatro níveis de proteína bruta (10, 5; 12; 13, 5 e 15%) na base da matéria seca. Foram utilizados 24 novilhos zebuínos, não-castrados, com peso vivo inicial médio de 398, 4 kg, distribuídos em delineamento em blocos casualizados, com quatro tratamentos e seis repetições. O período experimental teve duração de 78 dias, divididos em três períodos de 21 dias após 15 dias de adaptação. A produção fecal foi estimada por meio da fibra em detergente ácido indigestível (FDAi), após um período de incubação in situ de 144 horas. Com exceção do consumo de PB, que aumentou e o EE e CNF, que diminuíram linearmente, o consumo dos demais nutrientes não foi influenciado pelos níveis protéicos das dietas. A digestibilidade aparente total dos nutrientes não foi influenciada pelas dietas, com exceção da PB e do EE, que apresentaram, respectivamente, comportamentos lineares crescente e decrescente com a inclusão de proteína bruta nas dietas. Os ganhos médios diários de peso vivo, o rendimento de carcaça e a conversão alimentar também não foram influenciados pelas dietas, registrando-se, respectivamente, valores médios de 1.074 g/dia, 51, 43% e 10, 01. Recomenda-se, para bovinos de corte na fase de terminação, com peso vivo inicial próximo a 400 kg, a utilização de dietas com 10, 5% de PB.

ASSUNTO(S)

carboidratos não-fibrosos rendimento de carcaça ganho de peso proteína bruta taxa de passagem

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