Níveis de probiótico em rações de origem animal e vegetal para frangos de corte
AUTOR(ES)
Appelt, Matias Djalma, Nunes, Ricardo Vianna, Pozza, Paulo Cesar, Silva, Wagner Thiago Mozer da, Venturi, Iderson, Nunes, Christiane Garcia Vilela
FONTE
Revista Brasileira de Zootecnia
DATA DE PUBLICAÇÃO
2010-04
RESUMO
Avaliou-se o efeito de diferentes níveis de probiótico na dieta sobre o desempenho, os rendimentos de carcaça, cortes nobres e gordura abdominal, o pH intestinal e os parâmetros sanguíneos de frangos de corte de 1 a 40 dias de idade alimentados com rações com ingredientes de origens vegetal e animal. Foram utilizados 1.000 pintos machos da linhagem Cobb 500, distribuídos em delineamento inteiramente casualizado, com 10 tratamentos, cada um com 5 repetições de 20 aves por unidade experimental, alojados em cama reutilizada. O probiótico utilizado era à base de Bacillus cereus e Bacillus subtilis e foi incluído nos níveis 0,00; 0,05; 0,10; 0,15 e 0,20% em cada ração. As características de desempenho avaliadas foram peso final, ganho de peso, consumo de ração, conversão alimentar e mortalidade, avaliados aos 7, 21 e 40 dias de idade. Avaliaram-se também o pH intestinal (duodeno e jejuno) e os parâmetros sanguíneos (cálcio, fósforo, ácido úrico, colesterol, triglicérides e proteínas totais) aos 21 e 39 dias de idade, respectivamente. Aos 40 dias de idade, foram avaliados os rendimentos de carcaça inteira e de cortes nobres e a porcentagem de gordura abdominal. Não houve interação entre os níveis de probiótico e o tipo de ração (origem animal ou vegetal), mas houve efeito dos níveis de probiótico e do tipo de ração sobre o peso, o ganho de peso, a conversão alimentar e a mortalidade na fase de 1 a 21 dias de idade, uma vez que a ração de origem vegetal promoveu melhores valores sanguíneos de cálcio, colesterol e triglicérides, determinados aos 39 dias de idade, em comparação à ração de origem animal.
ASSUNTO(S)
bacillus farinhas de carne e ossos parâmetros sanguíneos
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