Níveis de lisina em rações para fêmeas suínas em lactação

AUTOR(ES)
FONTE

Revista Brasileira de Zootecnia

DATA DE PUBLICAÇÃO

2006-08

RESUMO

Foram utilizadas 65 porcas (Large White x Landrace) com 217,36 ± 21,35 kg para avaliação de diferentes níveis de lisina total (0,950; 1,025; 1,100; 1,175 e 1,250%) na ração para a fase de 21 dias de lactação. Utilizou-se o delineamento experimental de blocos ao acaso, com cinco tratamentos e 13 repetições, sendo a porca considerada a unidade experimental. O consumo total de ração diário foi fixado entre os tratamentos. Os níveis de lisina da ração não influenciaram o peso das matrizes ao desmame, a perda de peso, a espessura de toucinho (ET) das matrizes, a variação na ET, a perda de gordura corporal, o número de leitões desmamados por leitegada e o intervalo desmama-estro. No entanto, foi verificada redução linear na perda de proteína corporal, em kg e em porcentagem, e na produção de leite diária das matrizes suínas com o aumento do nível de lisina na ração. O ganho de peso da leitegada foi influenciado, reduzindo de forma linear com os tratamentos. Os resultados obtidos neste estudo evidenciaram que, ao consumir menores quantidades de lisina, as matrizes mobilizaram suas reservas corporais protéicas para manutenção do desempenho produtivo. Entretanto, a quantidade de proteína mobilizada por estes animais (2,2 kg, correspondente a 6,45% da proteína corporal) não foi suficiente para influenciar os parâmetros produtivos e reprodutivos. O consumo diário de 45 g de lisina total, correspondente a 40 g de lisina digestível, atende às exigências para os desempenhos produtivo e reprodutivo de fêmeas suínas em lactação, enquanto o consumo estimado de 58,9 g de lisina total/dia, correspondente a 53,5 g/dia de lisina digestível, minimiza a perda de proteína corporal durante a lactação.

ASSUNTO(S)

exigência lactação leitões lisina matrizes suínas reprodução

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