Níveis de lisina digestível em rações para frangos de corte de 1 a 21 dias de idade mantidos em ambiente de termoneutralidade

AUTOR(ES)
FONTE

Revista Brasileira de Zootecnia

DATA DE PUBLICAÇÃO

2005-10

RESUMO

Dois ensaios foram conduzidos para avaliar rações com diferentes níveis de lisina digestível, mantendo-se ou não a relação aminoacídica, para frangos de corte de 1 a 21 dias, criados em ambiente de termoneutralidade. Em ambos os ensaios, utilizou-se o delineamento experimental inteiramente casualizado. No ensaio 1, os frangos foram distribuídos em cinco tratamentos (0,92; 0,98; 1,04; 1,10 e 1,16% de lisina digestível, em ração convencional), oito repetições e dez aves por repetição, enquanto, no ensaio 2, foram distribuídos em quatro tratamentos (1,04; 1,10; 1,16 e 1,22% de lisina digestível, em rações mantendo a relação aminoacídica), oito repetições e dez aves por repetição. No ensaio 1, os tratamentos influenciaram o ganho de peso, o consumo de ração, que aumentaram de forma quadrática até os níveis de 1,13 e 1,11%, respectivamente, e a conversão alimentar, que reduziu até o nível de 1,14% de lisina. O peso absoluto da carcaça aumentou até o nível de 1,13% de lisina digestível. O peso relativo da carcaça e o peso absoluto da moela aumentaram, enquanto os pesos relativos do coração e os dos intestinos reduziram linearmente com os tratamentos. No ensaio 2, apesar do ganho de peso ter elevado de forma linear, o modelo LRP foi o que melhor se ajustou aos dados, estimando em 1,17% o nível de lisina, a partir do qual ocorreu um platô. Os tratamentos não influenciaram o consumo de ração, a conversão alimentar e os pesos absoluto e relativo dos órgãos, enquanto o peso absoluto de carcaça aumentou de forma linear. Concluiu-se que frangos de corte machos Avian Farm, no período de 1 a 21 dias, criados em ambiente de termoneutralidade, exigem no mínimo 1,14 e 1,17% de lisina digestível em ração convencional e em ração mantendo-se a relação aminoacídica, respectivamente.

ASSUNTO(S)

frangos de corte lisina digestível proteína ideal termoneutralidade

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