Níveis de heterozigose e sua relação com mecanismos de variabilidade genética em feijão
AUTOR(ES)
Melo, Rita Carolina de, Trevisani, Nicole, Pereira, Thayse Cristine Vieira, Guidolin, Altamir Frederico, Coimbra, Jefferson Luís Meirelles
FONTE
Rev. Ciênc. Agron.
DATA DE PUBLICAÇÃO
2017-07
RESUMO
RESUMO Em plantas autógamas, a heterozigose é um recurso extremamente importante no início do programa de melhoramento, pois geralmente está associada a presença de variabilidade genética. A mutação induzida e a hibridação artificial podem aumentar a proporção de locos em heterozigose distintamente. O objetivo do trabalho foi comparar populações segregantes e mutantes relacionando os mecanismos utilizados para geração de variabilidade com os respectivos níveis de heterozigose testados. Os tratamentos populações mutantes (M2, M3, M4, M5, M6 e M7), populações segregantes (F4, F5 e F6) e linhagens (BRS Pérola e IPR Uirapuru) foram avaliados por meio de uma análise multivariada e comparados por contrastes ortogonais. A análise discriminante canônica apontou quais variáveis-respostas contribuíram para diferenciação dos tratamentos avaliados. Todos os contrastes ortogonais envolvendo as populações mutantes apresentaram diferença significativa, exceto o contraste entre M2 vs. M3, M4, M5, M6, M7. O contraste ortogonal entre as populações mutantes vs. segregantes denota uma variação significativa de interesse ao melhoramento genético. Os caracteres de maior peso canônico neste contraste foram: diâmetro do caule (1,41) e número de legumes por planta (2,72). De modo contrário, o número de grãos por planta (-3,58) aproximou as populações mutantes e segregantes. Na comparação linear de médias F5 vs. F6 não ocorreu diferença significativa. Os caracteres são fixados precocemente nas populações segregantes, diferente do que ocorreu com as populações mutantes. Comparativamente, a mutação induzida proporciona mais locos em heterozigose do que a hibridação artificial. A pressão de seleção deve ser praticada diferentemente conforme o mecanismo de criação de variabilidade empregado no início do programa de melhoramento.
ASSUNTO(S)
phaseolus vulgaris análise multivariada contrastes ortogonais alelismo múltiplo intensidade de seleção
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