Níveis de Energia e Peletização no Desempenho e Rendimento de Carcaça de Frangos de Corte com Oferta Alimentar Equalizada

AUTOR(ES)
FONTE

Revista Brasileira de Zootecnia

DATA DE PUBLICAÇÃO

2001-12

RESUMO

Foi realizado um experimento para avaliar os efeitos dos níveis de energia (2900-BE- e 3200-AE- kcal EM/kg), da forma física da ração (farelada-RF, peletizada em matriz de 2 mm-RP2 e de 4 mm-RP4) e da uniformização de consumo, através da restrição (Rs) alimentar quantitativa baseada no consumo de ração (CR) obtido de rações oferecidas ad libitum (Ad)/RF/AE, sobre o desempenho e o rendimento de carcaça de frangos de corte, machos, dos 21 aos 42 dias de idade. Foram empregados oito tratamentos, cinco repetições, 12 aves/repetição. Foram oferecidos somente peletes íntegros das RP. Nestas condições não houve diferença no desempenho e nos parâmetros de carcaça entre RP2 e RP4, embora a RP2/BE tenha tido menor porcentagem de finos (12%) do que a RP4/BE (27%). A equalização do consumo entre RF/AE e RP2+RP4/BE resultou em GP (ganho de peso) similares (P>0,05), porém melhor conversão calórica (CC) (P<0,06) para RF/AE. Entre as dietas BE, apesar do CR ter sido significativamente menor nas RP/Rs (P<0,001) comparado com RF/Ad, não houve diferenças para GP, CA (conversão alimentar) e CC. Comparando energia e forma física, as dietas RP/BE/Ad proporcionaram maior CR, GP, maior porcentagem de gordura abdominal e melhor CC, mas pior CA, quando comparadas com RF/AE/Ad. Também tiveram maior retorno econômico do que RF/Ad, em ambos os níveis de energia. A peletização parece evidenciar-se mais vantajosa com rações de baixa energia.

ASSUNTO(S)

desempenho energia frangos de corte peletização

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