Níveis de calprotectina fecal em neonatos prematuros com e sem intolerância alimentar

AUTOR(ES)
FONTE

J. Pediatr. (Rio J.)

DATA DE PUBLICAÇÃO

2016-10

RESUMO

Resumo Objetivos Avaliar o nível de calprotectina fecal em neonatos prematuros com intolerância alimentar, além de avaliá-lo como um indicador de intolerância alimentar e determinar um nível de corte da calprotectina fecal na intolerância alimentar. Métodos Estudo caso-controle analítico, feito em um multicentro de unidades de terapia intensiva neonatais no Egito, de 1° de agosto de 2014 a 1° de março de 2015, com 52 neonatos prematuros. Os neonatos foram classificados em dois grupos; um grupo de estudo incluindo 26 neonatos que atenderam aos critérios de inclusão e um grupo de controle incluindo 26 neonatos para comparação. Resultados Os níveis de calprotectina fecal variaram de 3,9 µg/g a 971,8 µg/g e houve um aumento significativo da calprotectina fecal no grupo de estudo quando comparado com o grupo de controle (334,3 ± 236,6 µg/g em comparação com 42,0 ± 38,2 µg/g, respectivamente) com correlação inversa, moderada e significativa entre a calprotectina fecal e o peso ao nascer. Adicionalmente, houve correlação moderada significativa entre a calprotectina fecal e a duração do intervalo de amamentação. Por outro lado, não houve correlação entre a calprotectina fecal e a idade pós-natal, a idade gestacional ou o volume de amamentação. Foi considerado um corte nos níveis de 67,0 µg/g; com sensibilidade de 100,0% e especificidade de 76,9%. Conclusão O nível de calprotectina fecal aumentou significativamente em neonatos com intolerância alimentar e podemos usá-lo para detectar casos precoces com enterocolite necrosante em neonatos, porém ainda são necessárias mais investigações em mais pacientes.’

ASSUNTO(S)

calprotectina fecal intolerância alimentar neonatos prematuros

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