Níveis de cálcio e granulometrias do calcário para frangas de reposição no período de 3 a 12 semanas de idade

AUTOR(ES)
FONTE

Revista Brasileira de Zootecnia

DATA DE PUBLICAÇÃO

2006-02

RESUMO

Realizou-se um experimento com o objetivo de avaliar os efeitos dos níveis de cálcio e das granulometrias do calcário na ração sobre os desenvolvimentos corporal e morfométrico do trato digestório de frangas de reposição. Foram utilizadas 1.400 frangas de reposição da linhagem Lohmann LSL, em delineamento inteiramente casualizado, em esquema fatorial 5 x 2 (níveis de cálcio x granulometrias do calcário), com cinco repetições de 28 e 18 aves por parcela, respectivamente, nos períodos de 3 a 7 e de 8 a 12 semanas de idade. As dietas experimentais, à base de milho, farelo de soja e farelo de trigo (trigo somente na recria), foram formuladas para ser isoprotéicas, isocalóricas e isofosfóricas (fosfato monoamônio). Além da suplementação com minerais, vitaminas e fitase (500 FTU/kg), as dietas foram acrescidas de calcário em granulometrias fina (DGM=0,135 mm) e grossa (DGM=0,899 mm) para apresentar os níveis de 0,60; 0,75; 0,90; 1,05 e 1,20% de cálcio total na dieta. Avaliaram-se o desempenho no período de 3 a 12 semanas, a morfometria do trato digestório e os teores de cinzas e minerais na tíbia de aves de cada parcela. O consumo de ração aumentou de forma linear com a elevação dos níveis de cálcio. Não houve diferenças significativas no ganho de peso, na conversão alimentar, na porcentagem do trato digestório e no comprimento do metatarso. Maiores teores de cinzas foram obtidos em frangas que receberam o nível de 0,60% de Ca e maior comprimento do intestino delgado em aves recebendo a granulometria grossa. O nível de 0,60% de cálcio e o calcário na granulometria grossa (DGM=0,899 mm) foram ideais para o melhor desenvolvimento esquelético, o menor consumo de ração e o maior comprimento do intestino delgado.

ASSUNTO(S)

cálcio morfometria nutrição de monogástricos poedeira trato digestório

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