Níveis de 1,5-anidroglucitol em pacientes não-diabéticos e diabéticos do tipo 2 no sul de Taiwan

AUTOR(ES)
FONTE

Arquivos Brasileiros de Endocrinologia & Metabologia

DATA DE PUBLICAÇÃO

2003-12

RESUMO

OBJETIVOS: Avaliar o 1,5-anidroglucitol (AG) plasmático em pacientes com (DM) e sem (não-DM) diabetes numa população chinesa, e compará-lo à frutosamina, hemoglobina glicada (HbA1c) e glicemia de jejum (GJ). MÉTODOS: Estudo caso-controle sobre a significância do AG conduzido em centro médico no sul de Taiwan com 356 pacientes selecionados (300 não-DM e 56 DM2). Os níveis de AG, frutosamina, HbA1c e GJ foram avaliados no 2º. dia de admissão, e apenas aqueles com resultados normais (exceto GJ) foram incluídos. Esses marcadores foram examinados apenas uma vez nos não-DM, enquanto os DM foram amostrados sequencialmente por 3 meses. RESULTADOS: As concentrações de AG foram mais baixas nos DM do que nos não-DM (4,02±2,96 vs 26,68±11,33µg/ml, P<0,001), e mais baixas nas mulheres do que nos homens não-DM (22,90±9,51 vs 29,45±11,7µg/ml, P<0,05). Houve boa correlação entre AG e GJ. AG plasmático apresentou correlação inversa com a GJ, frutosamina e HbA1c nos pacientes com DM, e mostrou-se tão eficaz quanto outros marcadores na detecção de mudança de curto prazo no controle glicêmico. Os níveis de AG nos pacientes DM não foram diferentes quanto ao tabagismo, hipertensão e complicações micro e macrovasculares. CONCLUSÕES: O emprego clínico do AG plasmático é recomendado em pacientes com DM de longa duração para detecção e monitoração da condição glicêmica a curto prazo.

ASSUNTO(S)

1,5-anidroglucitol frutosamina hemoglobina glicada diabetes mellitus tipo 2 sul do taiwan

Documentos Relacionados