Nitrogênio e cloreto de mepiquat podem afetar qualidade de fibra e produtividade do algodoeiro

AUTOR(ES)
FONTE

Rev. bras. eng. agríc. ambient.

DATA DE PUBLICAÇÃO

2020-04

RESUMO

RESUMO O uso do cloreto de mepiquat (CM) no cultivo de algodão (Gossypium hirsutum L.) aumentou significativamente nos últimos anos. O uso do CM, um regulador de crescimento, resulta em maior precocidade e menor altura e, consequentemente, aumento da produtividade e redução dos custos da cultura. O objetivo deste estudo foi avaliar os efeitos de doses de nitrogênio e CM sobre a qualidade da fibra e produtividade do algodoeiro. O estudo foi conduzido nas safras 2012/13 e 2013/14, na área experimental da Fundação de Apoio à Pesquisa Agropecuária de Chapadão, em Chapadão do Sul, MS, a 18o 48’ 45,9” S, 52o 36’ 3” W, com altitude de 820 m. O delineamento experimental foi em blocos casualizados em esquema fatorial 5 x 4, correspondendo a cinco doses de N (0, 40, 80, 120, 160 kg ha-1) e quatro doses de CM (0, 50, 100, 150 mL ha-1) com quatro repetições. As avaliações realizadas para análises da qualidade da fibra foram: comprimento, uniformidade, elongação, resistência, índice micronaire, reflectância, graus de amarelecimento e conteúdo de fibras curtas. Para a produtividade do algodão foram feitas análises de índice de cor verde (ICV), altura de plantas no momento da colheita e produtividade do algodão em caroço. Os melhores resultados em qualidade de fibras e produtividade ocorrem com a aplicação de 76,8 mL ha-1 de CM no algodoeiro quando a dose de N é maior que 80 kg ha-1. Doses crescentes de N causam aumento na produtividade de algodão e no índice micronaire, porém há uma diminuição na uniformidade de fibras.

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