Nitrogênio aplicado à cultura do quiabeiro sob cultivo não-adensado e adubação residual

AUTOR(ES)
FONTE

Hortic. Bras.

DATA DE PUBLICAÇÃO

2012-12

RESUMO

Objetivou-se avaliar, no período chuvoso amazônico, o efeito do nitrogênio aplicado ao quiabeiro sob cultivo não-adensado e adubação residual. O ensaio foi conduzido na Embrapa Amazônia Ocidental, em Iranduba-AM, entre outubro/2010 e fevereiro//2011, em Argissolo Amarelo distrófico, textura média, utilizando-se covas com níveis residuais de fertilidade. O delineamento experimental foi em blocos casualizados com quatro repetições (duas linhas com quatro plantas, espaçadas de 1,5x1,0 m) e quatro tratamentos principais (ureia, em cobertura: 0,0; 20,0; 40,0 e 60 g planta-1 correspondendo a 0,0; 60,0; 120,0 e 180,0 kg ha-1 de N, respectivamente, em duas parcelas), com a cv Dardo. Além de dois tratamentos adicionais, representados pelo esterco de galinha (1,0 L por cova, com a cv Dardo) e pela cv Santa Cruz-47 (com 40 g planta-1 de ureia). As covas receberam micronutrientes e irrigação por gotejamento. As características avaliadas mostraram incrementos quadráticos com as doses de ureia. Os maiores valores da altura de planta (39,7 cm), do diâmetro de copa (86,2 cm), do número de frutos (36 unidades planta-1), da massa média de fruto (17,3 g), do número de colheitas no ciclo produtivo (26,4 unidades ciclo-1) e da produtividade (4051 kg ha-1) ocorreram com (g planta-1 de ureia): 48,3; 43,5; 38,5 g; 49,7; 32,7; e 40,5, respectivamente. As características originais concorreram com razoável equilíbrio para o desempenho geral da planta (CP1), evidenciando-se, secundariamente, antagonismo entre colheitas por ciclo e frutos por planta contra a massa média de fruto e o diâmetro de copa (CP2). O esterco de galinha proporcionou desempenho idêntico ao da ureia e sobressaiu ao tratamento sem ureia, para todas as características. A cv Santa Cruz-47 superou a cv Dardo somente para o diâmetro de copa e número de colheitas. A dose de máxima eficiência econômica foi 40,2 g de ureia planta-1 (120,6 kg ha-1 de N), com renda líquida por hectare de 2,09 toneladas de quiabo.

ASSUNTO(S)

abelmoschus esculentus fertilização adubação orgânica rendimento

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