Neutralidade - teoria e mito: reflexões sobre o conceito de neutralidade em psicanálise

AUTOR(ES)
DATA DE PUBLICAÇÃO

2002

RESUMO

Esta dissertação de mestrado é o resultado de uma pesquisa acerca do conceito de neutralidade analítica. O primeiro capítulo parte de uma perspectiva histórica para discutir a procura de neutralidade por S. Freud como meio de se contrapor aos métodos sugestivos e hipnóticos, que prevaleciam na pré-história da psicanálise, e de dar um estatuto científico à psicanálise. O segundo capítulo explora, com a ajuda da obra de S. Ferenczi, a implicação subjetiva do analista na relação analítica e as conseqüências relativas ao conceito de neutralidade. O terceiro capítulo, por fim, abre a reflexão sobre a neutralidade, identificando o paradoxo que envolve este conceito, e procura expor as diferentes implicações e vicissitudes desta noção na experiência clínica. Depois de denunciar as suas limitações, é proposta uma redefinição do conceito de neutralidade, baseada no enigma do outro (Laplanche) e na necessidade do analista manter uma receptividade interna para a alteridade

ASSUNTO(S)

psicanalise psicologia terapeuta e paciente neutralidade

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