Neurocisticercose experimental: ausência de IL-4 induz menos encefalite
AUTOR(ES)
Silva, Hidelberto Matos, Vinaud, Marina Clare, Lino Júnior, Ruy de Souza
FONTE
Arq. Neuro-Psiquiatr.
DATA DE PUBLICAÇÃO
2017-02
RESUMO
RESUMO A Neurocisticercose (NCC) é a manifestação clínica mais severa da cisticercose, e um dos fatores responsáveis pela sintomatologia é a resposta inflamatória do hospedeiro. Desta forma avaliou-se a influência da interleucina 4 (IL-4) na indução de encefalite na NCC experimental. Métodos Camundongos das linhagens BALB/c (WT) e BALB/c (IL-4-KO) foram inoculados intracranialmente com cisticercos de Taenia crassiceps e eutanasiados aos 7, 30, 60 e 90 dias após a infecção, os encéfalos foram removidos e analisados histopatologicamente. Resultados A ausência da IL-4 induziu um maior parasitismo nos animais. Na fase inicial da infecção os animais IL-4-KO apresentaram menor intensidade tanto de infiltrado inflamatório de polimorfonucleares na interface parasito-hospedeiro quanto de edema intraparenquimatoso. Os animais IL-4-KO, na fase tardia, apresentaram menor intensidade de ventriculomegalia, encefalite, meningite e maior sobrevivência dos cisticercos em relação aos animais WT. Conclusão A ausência da IL-4 induz menos infiltrado inflamatório, ventriculomegalia e perivasculite na NCC experimental.
ASSUNTO(S)
neurocisticercose taenia crassiceps encefalite interleukin-4
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