Neurite óptica associada ao MOG-IgG não é esclerose múltipla
AUTOR(ES)
Costa, Bruna Klein da, Passos, Giordani Rodrigues dos, Becker, Jefferson, Sato, Douglas Kazutoshi
FONTE
Arq. Neuro-Psiquiatr.
DATA DE PUBLICAÇÃO
2017-10
RESUMO
RESUMO Autoanticorpos contra a glicoproteína da mielina do oligodendrócito (MOG-IgG) têm sido descritos em pacientes com neurite óptica (NO) isolada, entre outras doenças inflamatórias do sistema nervoso central. Comparamos os nossos pacientes com NO MOG-IgG positivos com pacientes com NO associada a esclerose múltipla (EM). Materias e métodos: De um total de 38 pacientes com neuropatia óptica, seis foram MOG-IgG positivos e oito preencheram critérios diagnósticos para EM. Todos os pacientes com EM foram negativos para MOG-IgG (ensaio baseado em células). Quando comparados ao grupo com EM, os pacientes MOG-IgG positivos apresentam idade mais avançada (mediana de 47 anos) e tiveram uma frequência maior de NO bilateral e/ou recorrente. Houve predomínio masculino (relação 2:1). A ressonância magnética de encéfalo de todos os pacientes MOG-IgG positivos foi normal ou demonstrou apenas lesões inespecíficas em T2. Conclusão: Nossos achados sugerem que o MOG-IgG é um biomarcador de doença desmielinizante diferente da EM.
ASSUNTO(S)
neurite óptica esclerose múltipla glicoproteína mielina-oligodendrócito autoanticorpos doenças desmielinizantes
Documentos Relacionados
- Qualidade de vida visual em portadores de esclerose múltipla com e sem história de neurite óptica desmielinizante.
- Citocinas e síntese intratecal de IgG em pacientes com esclerose múltipla durante remissão clínica
- Anormalidades nas vias visuais foram encontradas na maior parte dos pacientes com esclerose múltipla independentemente da história de neurite óptica
- Encefalomielopatia associada ao HTLV-I: doença primária ou coexistência com esclerose múltipla?
- Bandas IgG oligoclonais no líquido cefalorraquidiano na esclerose múltipla: o que isso significa?