Neoplasia intra-epitelial grau III da vulva e da região perianal tratada com vulvectomia superficial: relato de caso
AUTOR(ES)
Primo, Walquíria Quida Salles Pereira, Machado, Margarida Helena Serejo, Trindade, Etelvino de Souza, Polcheira, Paulo Arlindo, Abreu, Miriam Helena Hoechl, Basílio, Dúnya Bachour
FONTE
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia
DATA DE PUBLICAÇÃO
2003-05
RESUMO
A neoplasia intra-epitelial vulvar grau III (NIV III) se manifesta de modo visível, portanto, acessível à biópsia e, por conseguinte, ao diagnóstico histológico. Há duas formas precursoras do câncer vulvar: a NIV associada ao papiloma vírus humano (HPV) e a NIV associada ao líquen simples crônico, hiperplasia de células escamosas e líquen escleroso, não tratados. Porém, pode existir sobreposição das duas formas. O termo papulose bowenóide, apesar de ser desencorajado, define uma das formas clínicas da NIV, que se apresenta como lesões pigmentadas, verruciformes, papulares e múltiplas. A NIV III está associada com HPV em mais de 80% dos casos e em 40% das vezes, nota-se envolvimento perianal. O seu tratamento é muito difícil e pode ocorrer recorrência em qualquer tempo e por muitos anos. Embora não exista tratamento padrão definido, os trabalhos apontam para a cirurgia, respeitando margem de segurança, como o mais adequado.
ASSUNTO(S)
neoplasia intra-epitelial vulvar (niv) neoplasia intra-epitelial perianal vulvectomia
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