“Nenhum rosto sem o outro”: a poética ameríndia e o devir-menor
AUTOR(ES)
Cernicchiaro, Ana Carolina
FONTE
Estud. Lit. Bras. Contemp.
DATA DE PUBLICAÇÃO
2018-04
RESUMO
resumo Este trabalho discute alguns aspectos do impacto estético, político, ético e ontológico causado pela presença da poética ameríndia na literatura brasileira contemporânea a partir de alguns poemas do livro Roça barroca, de Josely Vianna Baptista, e da antologia Cantos ameríndios, que abre a coleção Poesia.br, organizada por Sergio Cohn. Busca-se debater de que maneira os cantos ameríndios engendram um devir-menor que descentraliza nosso cânone literário, desestabiliza a língua portuguesa, “escova a história a contrapelo”, borra as dicotomias hierárquicas ocidentais entre humano e inumano, mesmidade e alteridade.
ASSUNTO(S)
poesia ameríndia literatura brasileira contemporânea devir-menor
Documentos Relacionados
- “Escreve-se para o outro”: entrevista com Cuti
- "Nenhum passo atrás": algumas reflexões em torno da redução da maioridade penal
- “Nenhum sentimento para defender algo, para proteger algo”. De como, segundo Nietzsche, a estética não pode substituir o conhecimento
- Jean-Claude Bernardet - "eu é um outro": autoria, fragmentos e incompletudes
- ESQUIZOFRENIA E DISCURSO: O DITO ESQUIZOFRÊNICO SEM A AJUDA DE NENHUM DISCURSO ESTABELECIDO