NÃveis de proteÃna bruta e balanÃo eletrolÃtico para frangos de corte / Levels from protein and electrolyte balance for broiler

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DATA DE PUBLICAÇÃO

2009

RESUMO

Foram conduzidos quatro experimentos com o objetivo de avaliar os efeitos de diferentes balanÃos eletrolÃticos e de teores de proteÃna bruta da raÃÃo para frangos de corte machos da linhagem Cobb criados em condiÃÃes naturais de estresse calÃrico. No experimento 1 foram utilizadas 880 aves, no perÃodo de 1 a 7 dias de idade, com peso mÃdio de 52 gramas. Sendo alojadas 22 aves por unidade experimental, comportando uma densidade de 14,10 aves.m-2 alojados em 40 boxes, distribuÃdos em delineamento inteiramente casualizados com 8 tratamentos, cinco repetiÃÃes. No experimento 2, foram utilizadas 800 aves, no perÃodo de 8 a 21 dias de idade, com peso mÃdio de 160 gramas. Sendo alojadas 20 aves por unidade experimental, comportando uma densidade de 12,82 aves.m-2. No experimento 3, foram utilizadas 640 aves, no perÃodo de 22 a 35 dias de idade com peso mÃdio de 640 gramas. Sendo alojadas 16 aves por unidade experimental, comportando uma densidade de 10,25 aves.m-2. No experimento 4, foram utilizadas 480 aves, com peso mÃdio de 1700 gramas, no perÃodo de 36 a 42 dias de idade. Sendo alojadas 12 aves por unidade experimental, comportando uma densidade de 7,69 aves.m-2. As raÃÃes foram formuladas a base de milho, farelo de soja e glÃtem de milho para atender as exigÃncias nutricionais das aves, em todos os experimentos, segundo Rostagno et al. (2005), exceto para proteÃna bruta cujos nÃveis foram calculados, considerando os nÃveis recomendados reduzindo 5%, 10% e 15%, e dois balanÃos eletrolÃtico (200 e 240 mEq.kg-1) em todos os experimentos. Os animais receberam Ãgua e raÃÃo à vontade. Em todos os experimentos foi avaliado desempenho zootÃcnico (Ganho MÃdio de Peso, Consumo MÃdio de RaÃÃo, Peso Final e ConversÃo Alimentar), parÃmetros sanguÃneos (Ãcido Ãrico, proteÃna total, cÃlcio, sÃdio, potÃssio, cloro); e desenvolvimento Ãsseo (Ãndice de Sedoor). As condiÃÃes ambientais do galpÃo foram monitoradas seis vezes ao dia com auxilio de um termo higrÃmetro e um termÃmetro de globo negro e as leituras usadas para calculo do Ãndice de Temperatura de Globo Negro e Umidade (ITGU). Durante o perÃodo experimental, os valores de temperatura, umidade relativa, temperatura de globo negro e ITGU mantiveram-se acima da zona de termoneutralidade para frango de corte. Para as variÃveis de desempenho, em todos os experimentos, exceto para o experimento 4, as aves obtiveram maior ganho de peso e peso final com o balanÃo de 240 mEq.kg-1. Em todos experimentos, as aves que receberam raÃÃo com reduÃÃo dos nÃveis de PB apresentaram desempenho inferior em relaÃÃo Ãs alimentadas com raÃÃo sem reduÃÃo protÃica, independente do BE. Este resultado fica mais evidente na raÃÃo com reduÃÃo de 15% de PB. Com relaÃÃo Ãs anÃlises sanguÃnea, conforme se diminuÃa os nÃveis de PB na dieta, diminuÃa tambÃm a concentraÃÃo de Ãcido Ãrico no soro (p<0,05). Para o balanÃo eletrolÃtico de 200 mEq.kg-1 verificou-se o maior valor de cÃlcio no soro sanguÃneo. As aves obtiveram menores percentuais sangÃÃneos de proteÃna total com balanÃo na faixa de 240 mEq.kg-1, Os valores mÃdios dos nÃveis de proteÃna total no sangue que variam de 2,36 (experimento 4) a 2,92 mg.dL-1 (experimento 2) e encontram-se abaixo de 3,6 mg.dL-1, considerados normais. As concentraÃÃes de K+, Cl- (Experimento 4), nÃo foram influenciadas (p>0,05) pelos tratamentos. Em relaÃÃo à concentraÃÃo de sÃdio aos 21 dias de idade (Experimento 2), a reduÃÃo da proteÃna bruta da raÃÃo diminuiu (p<0,05) as concentraÃÃes deste mineral no soro. Esta resposta, entretanto, nÃo foi observada aos 42 dias de idade (Experimento 4). Para avaliaÃÃo de desenvolvimento Ãsseo, somente os nÃveis de proteÃna PB utilizados no experimento 3, influenciaram linearmente o Ãndice de Seedor do fÃmur (P<0,05). O efeito dos nÃveis de PB sobre o Ãndice de Seedor nÃo foi significativo (P<0,05) para os demais experimentos. Para frangos de 22 a 35 dias de idade, os nÃveis de PB na raÃÃo provocaram efeito linear e decrescente no Ãndice de Seedor do fÃmur. Somente no experimento 1 os nÃveis de proteÃna PB utilizados influenciaram linearmente o Ãndice de Seedor da tÃbia (P<0,05), com resposta linear decrescente. A reduÃÃo nos nÃveis de PB na dieta, implica em menores valores para o Ãndice de Seedor, por diminuir o comprimento e peso do fÃmur. De maneira geral a reduÃÃo de 0%, 5%, 10% e 15% da proteÃna bruta da raÃÃo, em relaÃÃo ao recomendado por fase, associada à correÃÃo do balanÃo eletrolÃtico, nÃo se mostrou benÃfica nas condiÃÃes ambientais estudadas

ASSUNTO(S)

Ãndices de conforto tÃrmico thermal comfort index zootecnia performance bone development parÃmetros sanguÃneos desenvolvimento Ãsseo blood parameters desempenho

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