NÃveis de fÃsforo em dietas para Kinguio (Carassius auratus) / Phosphorus levels in diets for Goldfish (Carassius auratus)

AUTOR(ES)
FONTE

IBICT - Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia

DATA DE PUBLICAÇÃO

09/07/2012

RESUMO

A alimentaÃÃo balanceada à de fundamental importÃncia para o sucesso da piscicultura, tendo em vista que representa a maior parte dos custos de produÃÃo. Considerando que os peixes possuem a capacidade de absorver certos minerais presentes na Ãgua, a quantidade de fÃsforo absorvida nÃo à suficiente para o adequado desenvolvimento dos animais, quando cultivados, havendo a necessidade de seu fornecimento pela dieta. Assim, este trabalho teve como objetivo avaliar a resposta em parÃmetros zootÃcnicos, de composiÃÃo bromatolÃgica e de fÃsforo plasmÃtico à inclusÃo de diferentes nÃveis de fÃsforo em dietas para kinguio (Carassius auratus). Foram utilizados 200 alevinos com peso, comprimento padrÃo e total inicial mÃdio de 3,11Â0,50g, 3,68Â0,23cm e 5,11Â0,31cm, respectivamente. Os indivÃduos foram distribuÃdos em delineamento inteiramente casualizado, com cinco tratamentos e quatro repetiÃÃes, em 20 tanques-rede de 0,15 m3 de volume Ãtil cada, confeccionados em malha sombrite e instalados em um tanque circular de alvenaria. O perÃodo experimental teve duraÃÃo de 8 meses, sendo subdividido em 3 fases, utilizando a mesma dieta mas com variaÃÃo da temperatura. As dietas foram formuladas com 30% de proteÃna bruta e 2900 kcal.kg-1 de energia digestÃvel, isoproteicas e isoenergÃticas, com concentraÃÃes de: 0,65, 0,80, 0,95, 1,10 e 1,25% de fÃsforo. O arraÃoamento foi realizado quatro vezes ao dia, ad libitum, atà a saciedade aparente dos peixes. As variÃveis fÃsicas e quÃmicas da Ãgua, pH, condutividade elÃtrica e oxigÃnio dissolvido, foram mensuradas semanalmente e a temperatura monitorada diariamente, quatro vezes ao dia. Ao final do experimento, os peixes foram mantidos em jejum por 24 h, para esvaziamento do trato gastrointestinal. ApÃs este procedimento, foram coletados e anestesiados com soluÃÃo de benzocaÃna (75 mg.L-1) durante 15 minutos e, posteriormente, pesados e medidos. Realizou-se a coleta de 1,0 mL sangue por peixe via punÃÃo da veia caudal utilizando-se seringas descartÃveis contendo soluÃÃo de EDTA (10%). Para determinaÃÃo do fÃsforo no sangue, utilizou-se o mÃtodo fosfomolibdato colorimÃtrico. Concluiu-se que, para a fase I, nas condiÃÃes experimentais, obteve-se o melhor resultado para ganho em peso para os nÃveis de 0,95 e 1,10% de fÃsforo (P<0,05), nÃo influenciando este parÃmetro nas demais fases. Para conversÃo alimentar aparente, o melhor Ãndice foi obtido para o nÃvel de 1,25% de fÃsforo na dieta, quando avaliado o perÃodo experimental completo. NÃo houve diferenÃa na concentraÃÃo de fÃsforo plasmÃtico dos peixes. O maior valor de matÃria mineral na composiÃÃo bromatolÃgica dos animais foi verificado para 1,25% de suplementaÃÃo de fÃsforo (P<0,05).

ASSUNTO(S)

piscicultura peixes ornamentais nutriÃÃo fish farming ornamental fish nutrition recursos pesqueiros e engenharia de pesca peixe - alimentaÃÃo e raÃÃes kinguio (carassius auratus) kinguio (peixe) - alimentaÃÃo e raÃÃes fÃsforo na nutriÃÃo animal

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