Natureza e sociedade: disputas em torno do cultivo da paisagem em Itambacuri
AUTOR(ES)
Amoroso, Marta
FONTE
Revista Brasileira de Ciências Sociais
DATA DE PUBLICAÇÃO
2009-10
RESUMO
Este artigo focaliza as controvérsias que se seguem à fundação do aldeamento indígena de Itambacuri (1883-1893), Minas Gerais, em torno das formas de ocupação dos "terrenos ubérrimos", expressão que os missionários capuchinhos utilizavam ao se referirem ao território dos grupos Jê, habitantes da Mata Atlântica que margeava o rio Doce e o Mucuri. O acontecimento da criação do aldeamento indígena e os agenciamentos que dele decorreram, envolvendo grupos indígenas, imigrantes e migrantes nordestinos, oferecem oportunidade para um exercício de antropologia simétrica aplicado tanto ao tema das condições de produção do conhecimento da história natural, como ao debate que então se estabeleceu entre ciência e religião.
ASSUNTO(S)
antropologia simétrica botocudo mata atlântica naturalistas missionários capuchinhos
Documentos Relacionados
- Sujeito, natureza e sociedade: uma análise pitagórica e transdisciplinar da educação
- Biotecnologias agrícolas e sociedade: disputas sociais e regulamentação dos transgênicos no Brasil (19852005)
- Representações e disputas em torno da história do direito do trabalho brasileiro
- Entre leis e armas: as disputas legislativas em torno do desarmamento
- Disputas em torno do espaço urbano: processos de [re]produção