Natação e ciclismo não causam efeitos positivos na densidade mineral óssea: uma revisão sistemática
AUTOR(ES)
Abrahin, Odilon, Rodrigues, Rejane Pequeno, Marçal, Anderson Carlos, Alves, Erik Artur Cortinhas, Figueiredo, Rosa Costa, Sousa, Evitom Corrêa de
FONTE
Rev. Bras. Reumatol.
DATA DE PUBLICAÇÃO
2016-08
RESUMO
RESUMO A osteoporose é considerada uma doença osteometabólica comum e sua prevalência está aumentando mundialmente. Nesse contexto, a atividade física tem sido usada como ferramenta não farmacológica para prevenir e auxiliar no tratamento dessa doença. O objetivo desta revisão sistemática foi avaliar os efeitos da prática do ciclismo e da natação na densidade mineral óssea (DMO). Esta pesquisa foi feita de acordo com as recomendações do Preferred Reporting Items for Systematic Reviews and Meta-Analyses. Os estudos foram consultados entre 2004 e 2014, por meio de importantes bases de dados eletrônicas: PubMed®, SciELO® e Lilacs®. Dez pesquisas avaliaram os efeitos do ciclismo sobre a DMO, os resultados demonstraram que nove estudos associaram a prática do ciclismo profissional com baixos níveis de DMO. Outros 18 estudos relataram que a natação não tem efeitos positivos sobre a massa óssea. Conclui-se que o ciclismo e a natação não causam efeitos positivos na DMO. Assim, não são os exercícios mais indicados para a prevenção e o tratamento da osteoporose.
ASSUNTO(S)
osteoporose osteopenia densidade óssea exercício físico atividade física
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