Não se fazem mais excomunhões que prestem nos dias de hoje: libertinos, Reformismo Ilustrado e a defesa da tolerância religiosa no mundo luso-brasileiro (1750-1803)
AUTOR(ES)
Rocha, Igor Tadeu Camilo
FONTE
Almanack
DATA DE PUBLICAÇÃO
2016-12
RESUMO
Resumo: Este artigo procurou investigar proposições em defesa da tolerância religiosa na documentação inquisitorial produzida sob o Reformismo Ilustrado no mundo luso brasileiro, tendo como hipótese de que as reformas institucionais tocantes à Inquisição, Igreja e cleros regular e secular criaram, de forma indireta, condições para que a defesa da tolerância religiosa fosse difundida mais amplamente. Concentramos nossa análise entre a segunda metade do século XVIII e primeira década do XIX e nas proposições presentes nas falas dos libertinos, cotejando-as com debates e condições presentes no contexto de amplas mudanças institucionais em Portugal e suas colônias. Procuramos, assim, mapear as possíveis aproximações entre concepções religiosas que remetem a uma religiosidade popular com outras concepções de tolerância de matriz iluminista, e em que medida elas foram influenciadas pelo contexto e discurso de modernização por parte da Coroa.
ASSUNTO(S)
tolerância religiosa inquisição ilustração
Documentos Relacionados
- Discursos libertinos, iluminismo e cultura religiosa no mundo luso-brasileiro ao final do século XVIII
- A grande estratégia do Império português: D. Luís da Cunha e as origens do reformismo ilustrado luso-brasileiro
- Discurso econômico e política colonial no império Luso-Brasileiro (1750-1808)
- Dossiê O governo da Justiça e os magistrados no mundo luso-brasileiro
- I Posicionamento Luso-Brasileiro de Pressão Arterial Central