"Não há cativo que não queira ser livre!": Significados da escravidão e da liberdade entre marinheiros do Senegal, século XIX
AUTOR(ES)
FARIAS, Juliana Barreto
FONTE
Varia hist.
DATA DE PUBLICAÇÃO
2020-08
RESUMO
Resumo Partindo de um extenso inquérito sobre a abolição da escravidão no Senegal, realizado pela administração francesa no ano de 1844, este artigo busca compreender os significados que a escravidão e a liberdade tinham para os trabalhadores das frotas fluviais e marítimas da cidade de Saint-Louis, conhecidos como laptots (e justamente os principais escravizados e ex-escravos entrevistados), nas primeiras décadas do século XIX. Nesse percurso, tentarei ouvir suas vozes a partir dos registros feitos em 1844, mas também de outros documentos, de naturezas e períodos diversos, incluindo relatórios, processos cíveis e criminais, censos populacionais e mesmo relatos de viajantes estrangeiros que estiveram em Saint-Louis nas primeiras décadas do século XIX, coligidos em acervos e instituições de pesquisa do Senegal e da França.
Documentos Relacionados
- Sob o domínio da precariedade: escravidão e os significados da liberdade de trabalho no século XIX
- O horizonte da liberdade e a força da escravidão: últimas décadas do século XIX
- Parentesco, escravidão e liberdade (Porto Feliz, São Paulo, século XIX)
- Muito além do céu: Escravidão e estratégias de liberdade no Paraná do século XIX
- Entre a escravidão e a liberdade: as alforrias em Mariana-MG no século XIX (1840-1888)