Mutagenicidade de duas espécies do gênero Alchornea avaliadas através de ensaios com Salmonella microssomo e teste do micronúcleo
AUTOR(ES)
Santos, Fabio V. dos, Calvo, Tamara R., Cólus, Ilce Mara S., Vilegas, Wagner, Varanda, Eliana A.
FONTE
Revista Brasileira de Farmacognosia
DATA DE PUBLICAÇÃO
2010-07
RESUMO
Algumas espécies de plantas do gênero Alchornea (Euphorbiaceae) são conhecidas por apresentarem as atividades biológicas: antioxidante, antifúngica, antiinflamatória, antibacteriana, citotóxica para células tumorais e inibidoras da replicação dos vírus HIV-1 e HIV-2. São também amplamente usadas na medicina popular na America do Sul e África. No Brasil, Alchornea castaneaefolia Willd. A. Juss. e Alchornea glandulosa Poepp. & Endl. são usadas para tratamento do reumatismo, artrite e dores musculares. Devido ao uso medicinal dessas plantas e o potencial risco do seu consumo indiscriminado, no presente trabalho foi avaliada a atividade mutagênica dos extratos metanólico e clorofórmico das folhas, empregando o teste do micronúcleo in vivo e o teste de Ames. Os resultados mostraram que o extrato clorofórmico não apresentou mutagenicidade, porém, o extrato metanólico de A. castaneaefolia foi mutagênico para a linhagem TA98 de Salmonella typhimurium e o extrato metanólico de A. glandulosa para as linhagens TA98 e TA97a. O extrato metanólico de ambas as espécies também apresentaram mutagenicidade positiva nos ensaios in vivo na maior concentração usada. Os prováveis agentes mutagênicos envolvidos foram a quercetina aglicona e amentoflavona presentes em ambas as espécies.
ASSUNTO(S)
alchornea micronucleo teste de ames mutagenicidade planta medicinal
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