Musgos como indicadores da deposição atmosférica de metais em uma área industrial do sul do Brasil
AUTOR(ES)
Mazzoni, Aline Correa, Lanzer, Rosane, Bordin, Juçara, Schäfer, Alois, Wasum, Ronaldo
FONTE
Acta Bot. Bras.
DATA DE PUBLICAÇÃO
2012-09
RESUMO
Caxias do Sul sedia o segundo maior pólo metal mecânico do Brasil, apresentando elevado risco de contaminação atmosférica. Com o objetivo de identificar espécies úteis como indicadoras da deposição atmosférica de metais, foram analisadas 15 espécies de musgos procedentes da zona urbana e da área rural e espécimens depositados no Herbário da Universidade de Caxias do Sul. Os metais (Zn, Ni, Cd, Cr, Cu e Pb) foram determinados por meio de Espectrometria de Absorção Atômica (AAS). O Teste de Mann-Whitney indicou diferenças significativas nas concentrações de Zn, Cu, Pb e Cr entre as áreas urbana e rural. Um aumento significativo na presença de Zn, Cd, Cu e Pb foi evidenciado nas amostras recentes. As espécies Thuidium tomentosum Besch., Sematophyllum subpinnatum (Brid.) E. Britton, Helicodontium capillare (Hedw.) A. Jaeger, Schlotheimia jamesonii (W.-Arnott) Brid. e Meteorium deppei (Hornsch. ex Müll. Hal.) Mitt. são indicadas como potenciais biomonitores da deposição atmosférica de metais.
ASSUNTO(S)
bioindicadores bryophyta metais pesados poluição atmosférica rio grande do sul
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