Mulheres e cuidado: bases psicobiológicas ou arbitrariedade cultural?
AUTOR(ES)
Carvalho, Ana Maria Almeida, Cavalcanti, Vanessa Ribeiro Simon, Almeida, Maria Alice de, Bastos, Ana Cecília de Sousa
FONTE
Paidéia (Ribeirão Preto)
DATA DE PUBLICAÇÃO
2008-12
RESUMO
Reflete-se neste artigo sobre práticas e concepções a respeito do cuidar como papel feminino, examinando os pontos de vista psicobiológico e histórico-cultural. São sintetizados dados sugestivos da maior participação feminina em tarefas de cuidado. O enfoque psicobiológico baseia-se no argumento do maior investimento parental feminino, que justificaria especializações e predisposições para o cuidar. O argumento histórico-cultural enfatiza a identificação com modelos como mecanismo fundamental da preservação cultural dos papéis dos gêneros. Procura-se, no final, uma síntese que desvele as profundas interações entre biologia e história, entre natureza e cultura, como ponto de partida para a superação dessas já cansadas dicotomias.
ASSUNTO(S)
gênero relações familiares cuidadores psicologia e história história social
Documentos Relacionados
- Cuidado: tecnologia ou sabedoria prática
- MULHERES E CUIDADO: DISPUTAS E NEGOCIAÇÕES NO ESPAÇO ACADÊMICO
- Editoras universitárias: uma contribuição à indústria ou à artesania cultural?
- Trajetórias escolares, corpo negro e cabelo crespo: reprodução de estereótipos ou ressignificação cultural?
- CARNAVAL EM JUIZ DE FORA: IDENTIDADE COMUNITÁRIA OU PRODUTO DA INDÚSTRIA CULTURAL?