Mulheres com enxaqueca têm maior prevalência de disfunção temporomandibular?
AUTOR(ES)
Gonçalves, Maria C, Florencio, Lidiane L, Chaves, Thaís C, Speciali, José G, Bigal, Marcelo E, Bevilaqua-Grossi, Débora
FONTE
Braz. J. Phys. Ther.
DATA DE PUBLICAÇÃO
02/11/2012
RESUMO
OBJETIVOS: Avaliar a presença de disfunção temporomandibular (DTM) usando o Critério Diagnóstico em pesquisa para disfunção temporomandibular (RDC/TMD) em mulheres com migrânea episódica e migrânea crônica (M e MC), bem como em mulheres sem nenhuma cefaleia. MÉTODO: A amostra foi composta por 61 mulheres, 38 com M e 23 com MC, selecionadas em um centro terciário de saúde; também foram avaliadas 30 mulheres sem nenhuma cefaleia nos últimos três meses (grupo de mulheres sem cefaleia - MSC). A avaliação da DTM foi realizada por um fisioterapeuta que não tinha conhecimento do diagnóstico das pacientes. RESULTADOS: Por meio do RDC/TMD, a frequência de DTM foi de 33.3% no grupo MSC, 86.8% no grupo M e 91.3% no grupo MC. A diferença foi significativa entre os grupos com migrânea e o grupo MSC (p<0.001), porém não houve diferença entre os grupos M e MC (p>0,05), bem como maior fator de risco de DTM [odds ratio (OR)=3,15, intervalo de confiança (IC) de 95% 1,73-5,71 e OR=3,97, IC95% 1,76-8,94]. CONCLUSÃO: Mulheres com migrânea têm maior frequência de DTM muscular e articular, sugerindo que essas condições estão clinicamente associadas, evidenciando a importância do fisioterapeuta na equipe de avaliação multidisciplinar.
ASSUNTO(S)
dor orofacial fisioterapia reabilitação disfunção temporomandibular
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