Mudanças no deslocamento para o trabalho e na atividade física da população de três municípios da região de São Paulo nos anos de 2000 e 2010
AUTOR(ES)
Lima, Josivaldo de Souza, Ferrari, Gerson Luis de Moraes, Ferrari, Tatiane Kosimenko, Araujo, Timóteo Leandro, Matsudo, Victor Keihan Rodrigues
FONTE
Rev. bras. epidemiol.
DATA DE PUBLICAÇÃO
2017-06
RESUMO
RESUMO: Objetivo: Verificar as mudanças no deslocamento para o trabalho e na atividade física (AF) na população de três municípios da região de São Paulo nos anos 2000 e 2010. Métodos: Estudo de coorte transversal com amostra representativa de 602 adultos (62,3% homens), realizado nos municípios de Santo André, São Bernardo do Campo e São Caetano do Sul nos anos 2000 (n = 304; 66,1% homens) e 2010 (n = 298; 58,4% homens). A AF foi analisada pelo Questionário Internacional de Atividade Física e os participantes foram classificados em ativos (≥ 150 min/sem) e insuficientemente ativos (< 150 min/sem). O deslocamento para o trabalho foi rotulado em transporte ativo (a pé e bicicleta), privado (moto, carro, vans e ônibus) e público (ônibus, vans, trem ou metrô). Resultados: As médias (min/sem) de AF de caminhada (229,4 versus 190,6), moderada (449,1 versus 347,4), vigorosa (354,4 versus 317,4) e total (552,3 versus 442,5) dos participantes foram maiores em 2010 do que em 2000. A prevalência de ativos aumentou de 62,2 para 78,2%, respectivamente. Foi encontrada relação negativa entre transporte ativo e público com nível socioeconômico; transporte ativo e grau de escolaridade; transporte público e faixa etária. Relação positiva foi verificada somente entre transporte privado e nível socioeconômico. A média da AF total (min/sem) foi maior (p = 0,024; 32,2%) em 2010 do que em 2000 para o transporte ativo. Conclusão: Os dados de vigilância em AF total nos três municípios de São Paulo indicam que a média do transporte ativo para o trabalho aumentou após dez anos, enquanto o transporte público diminuiu.
ASSUNTO(S)
atividade física epidemiologia inquéritos epidemiológicos fatores de risco países em desenvolvimento
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