Mudanças na expectativa de vida em função de mortes evitáveis e não-evitáveis na Argentina, Chile, Colômbia e México, 2000-2011

AUTOR(ES)
FONTE

Cad. Saúde Pública

DATA DE PUBLICAÇÃO

21/06/2018

RESUMO

Resumo: O estudo teve como objetivo analisar os níveis e a evolução das mortes evitáveis e não-evitáveis e sua contribuição às mudanças na expectativa de vida na América Latina, com foco nas realidades da Argentina, Chile, Colômbia e México entre 2000 e 2011 e estratificação por gênero e faixa etária. Como fontes de informação, o estudo usou os dados vitais sobre mortalidade e dados populacionais obtidos de censos ou através de estimativas. Foi utilizado o modelo proposto por Nolte & McKee (2012) para calcular as taxas de mortalidade padronizada e a influência das causas evitáveis e não-evitáveis na mudança na expectativa de vida entre 0 e 74 anos. Na Argentina, Chile e Colômbia, todas as taxas diminuíram entre 2000 e 2011, enquanto no México as mortes evitáveis e não-evitáveis aumentaram ligeiramente nos homens e diminuíram nas mulheres. Em todos os países, os índices de mortes não-evitáveis foram mais altos do que os de mortes evitáveis, e foram mais altos nos homens. As maiores contribuições às mudanças na expectativa de vida foram explicadas pelas mortes não-evitáveis de homens em todos os países e de mulheres na Argentina; enquanto isso, no Chile, Colômbia e México, os ganhos em anos de expectativa de vida para mulheres resultaram principalmente de causas evitáveis. Os resultados sugerem que houve redução na mortalidade por essas causas, graças aos ganhos nos anos de expectativa de vida na região. Apesar desses avanços, as diferenças entre países, sexos e grupos etários ainda existem, sem qualquer progresso perceptível até o momento na redução dessas desigualdades.

ASSUNTO(S)

mortalidade causas de morte expectativa de vida

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