Mudanças na cinemática articular em crianças com paralisia cerebral durante o andar com e sem órteses de reação ao solo
AUTOR(ES)
Lucareli, Paulo Roberto Garcia, Lima, Mário de Oliveira, Lucarelli, Juliane Gomes de Almeida, Lima, Fernanda Púpio Silva
FONTE
Clinics
DATA DE PUBLICAÇÃO
2007-02
RESUMO
INTRODUÇÃO: A órtese de reação ao solo é freqüentemente prescrita com o objetivo de reduzir a flexão do joelho durante a fase de apoio na marcha de pacientes com paralisia cerebral. Não há informações suficientes relatadas na literature sobre este tipo de órteses. OBJETIVOS: O objetivo deste estudo foi determinar o efeito que a órtese de reação ao solo tem na cinamática angular das articulações do quadril, joelho e tornozelo durante a fase de apoio da marcha de crianças com paralisia cerebral, comparando a marcha descalça e com o uso das órteses MÉTODOS: Após um estudo retrospectivo de 2200 pacientes avaliados no laboratório de marcha, 71 pacientes com diagnóstico de paralisia cerebral do tipo diparesia espástica e idade média de 12.2 ± 3.9 foram selecionados (142 membros). Nenhum deles apresentou contratura em flexão dos quadris, joelhos e tornozelos. Todos usavam órteses do tipo reação ao solo articulada durante a avaliação da marcha. Os pacientes foram divididos em três grupos: Grupo I Extensão Limitada (pico de extensão do joelho menor que 15º); Grupo II Extenão Moderadamente Limitada (pico de extensão do joelho entre 15º e 30º) e Grupo III Agachamento (pico de extensão do joelho no apoio maior que 30º). RESULTADOS: Os resultados demostraram que o pico de extensão do joelho e o pico de dorsiflexão tiveram alterações significantes nos grupos II e III enquanto que o grupo I não apresentou alteração. O pico de extensão do quadril não mostrou alteração nos três grupos CONCLUSÃO: A órtese de reação ao solo é eficaz quando indicada para aumentar a extensão do joelho e tornozelo durante a fase de apoio da marcha de crianças com paralisia cerebral
ASSUNTO(S)
Órteses paralisia cerebral marcha cinemática
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