Mudanças morfofisiológicas em plântulas de abacaxi [Ananas comosus (L.) Merr.] durante a aclimatização

AUTOR(ES)
FONTE

Ciênc. agrotec.

DATA DE PUBLICAÇÃO

2012-12

RESUMO

Os países produtores do abacaxi precisam de mudas de boa qualidade para a introdução de novas culturas nas áreas de cultivo. Os protocolos de pesquisa podem aumentar a oferta de mudas de alta qualidade e acelerar a introdução de novas culturas do abacaxi. O estudo apresentado teve como objetivo avaliar as alterações morfofisiológicas de mudas de abacaxi [Ananas comosus (L.) Merr. 'MD-2'], durante a fase de aclimatação. As plantas foram aclimatizadas baseadas em um regímen de 80% de humidade relativa, uma temperatura de 25°C e um fluxo médio de fótones fotossinteticamente ativos de 400-500 µmol m-2 s-1, durante 45 dias em condições naturais de iluminação. As medições todas (comprimento da planta, número de folhas, comprimento, largura da folha maior 'D', taxa fossintetica e taxa transpiratória total) foram feitas no final da fase do enraizamento in vitro a coincidir com a aclimatização no período de 0, 15, 30 e 45 dias após aclimatização. Depois de 30 dias, a atividade fotossintética variou entre 5,72 e 9,36 µmol CO2 m-2 s-1, enquanto a transpiração total variou de 6,0 a 1,42 mmol H2O m-2 s-1. Durante os primeiros 30 dias, não foram registradas diferenças significativas entre o e comprimento da planta, número de folhas e comprimento e largura da folha maior 'D'. No entanto, após 45 dias a massa fresca da planta (g), comprimento e largura da lâmina 'D' (cm) e o número de raízes aumentarem significativamente, enquanto a transpiração (mmol H2O m-2 s-1) foi reduzida. As clorofilas a e b (µg g-1 mf) diminuíram e mostraram diferenças pequenas, mas significativas. O aumento da atividade fotossintética após 30 dias mostrou que o aumento da intensidade luminosa e redução da umidade relativa não são fatores inibidores desta atividade durante a aclimatização.

ASSUNTO(S)

clorofila condições ex vitro fotossíntese transpiração

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