Mudanças antropométricas e seus efeitos sobre os fatores de risco cardiometabólicos em populações rurais do Brasil

AUTOR(ES)
FONTE

Ciênc. saúde coletiva

DATA DE PUBLICAÇÃO

2018-05

RESUMO

Resumo O objetivo deste artigo foi avaliar associação entre as mudanças antropométricas, em cinco anos de estudo, com os níveis lipídicos e pressóricos em populações rurais brasileiras. Estudo longitudinal, que avaliou 387 indivíduos, entre 18 e 75 anos, residentes em duas comunidades rurais. Características demográficas, de estilo de vida, antropométricas, bioquímicas e hemodinâmicas foram coletadas em 2004 e repetidas em 2009. Utilizou-se a regressão linear. Mudanças positivas do IMC foram associadas com aumento da pressão arterial diastólica (PAD) (β = 0,07; IC95%: 0,03-0,11), lipoproteína de baixa densidade (LDL-C) (aumento de 0,01% a 10%: β = 0,08; IC95%: 0,02-0,14; aumento de mais de 10%: β = 0,09; IC95%: 0,01-0,16) e razão lipoproteína de baixa densidade/lipoproteína de alta densidade (LDL-C/HDL-C) (aumento de 0,01 a 10%: β = 0,15; IC95%: 0,06-0,25; aumento de mais de 10% β = 0,14; IC95%: 0,02-0,25). Não se observou associação entre mudanças positivas na CC e aumento de níveis lipídicos, apenas com aumento da pressão arterial (PAS: β = 0,06; IC95%: 0,02-0,10; PAD: β = 0,09; IC95%: 0,04-0,13). Mudanças positivas no IMC são preditoras independentes para aumento de níveis lipídicos e pressóricos e mudanças positivas na CC para aumento de níveis pressóricos.

ASSUNTO(S)

antropometria doenças cardiovasculares população rural Índice de massa corporal circunferência da cintura

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