Motivações para responder sem preconceito: evidências de uma medida frente a gays e lésbicas

AUTOR(ES)
FONTE

Psicologia: Reflexão e Crítica

DATA DE PUBLICAÇÃO

2011

RESUMO

Este artigo objetivou conhecer evidências psicométricas da Escala de Motivações Externa e Interna para Responder sem Preconceito ([EMEI], Plant & Devine, 1998), considerando dois grupos-alvo: gays e lésbicas. Realizaram-se dois estudos. No Estudo 1 participaram 234 pessoas da população geral de João Pessoa (PB), com média de idade de 26 anos, a maioria do sexo feminino (54,3%) e heterossexual (95%). Eles responderam a versão da EMEI para gays. Análises fatoriais confirmatórias revelaram como mais adequado o modelo bifatorial (AGFI = 0,94, CFI = 0,98 e RMSEA = 0,05). Os Alfas de Cronbach dos fatores foram 0,74 (motivação interna) e 0,76 (motivação externa). No Estudo 2 participaram 202 pessoas da população geral da mesma cidade, com idade média de 25 anos, a maioria do sexo feminino (60,9%) e heterossexual (95%). Eles responderam a versão da EMEI para lésbicas. Corroborando o estudo anterior, uma estrutura bifatorial se mostrou mais adequada (AGFI = 0,90, CFI = 0,95 e RMSEA = 0,08). Os Alfas de Cronbach para os dois fatores foram 0,71 (motivação interna) e 0,84 (motivação externa). Reuniram-se evidências complementares de validade de construto destas versões. Concluindo, os resultados apoiaram a adequação psicométrica (validade fatorial, validade convergente-discriminante e consistência interna) da EMEI, que poderá ser empregada em pesquisas futuras sobre preconceito frente a gays e lésbicas.

ASSUNTO(S)

motivação interna motivação externa preconceito gays lésbicas

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