Motilidade esofágica após derivação gástrica em Y-de-Roux para obesidade mórbida: achados à manometria de alta resolução
AUTOR(ES)
Cassão, Bruna Dell'acqua, Herbella, Fernando Augusto Mardiros, Silva, Luciana C., Vicentine, Fernando Pompeu P.
FONTE
ABCD, arq. bras. cir. dig.
DATA DE PUBLICAÇÃO
2013
RESUMO
RACIONAL:A cirurgia bariátrica pode provocar alterações na motilidade esofágica. Entretanto, existe paucidade de estudos com a manometria de alta resolução. OBJETIVO: Avaliar a motilidade esofágica em pacientes submetidos à derivação gástrica em Y-de-Roux para obesidade mórbida. MÉTODOS: Foram estudados 18 pacientes assintomáticos submetidos à derivação gástrica em Y-de-Roux por laparotomia. Todos foram submetidos à manometria de alta resolução em média três anos após a operação. RESULTADOS: O esfíncter esofagiano inferior teve pressão basal média de 18±13 (variação 0-51) mmHg; sete pacientes (39%) apresentaram hipotonia e um (5%) hipertonia. O relaxamento foi anormal em um paciente. O comprimento total e abdominal do esfíncter foi de 4±1 (1-7) cm e 2±1 (0-3) cm, respectivamente. A amplitude distal do corpo esofágico (média de 3 e 7 cm acima do esfíncter) foi de 77±22 (40-120) mmHg e um paciente (5%) teve hipocontratilidade. Ondas peristálticas foram vistas em 95±0% (60-100). O esfíncter esofagiano superior tinha pressão basal média de 118±82 (33 - 334) mmHg; um (5%) paciente apresetnou hipotonia e oito (44%) hipertonia. CONCLUSÃO: Após a derivação gástrica, ocorreu significante hipotonia do esfíncter esofágico inferior e hipertonia do esfíncter esofágico superior.
ASSUNTO(S)
obesidade mórbida derivação gástrica manometria
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