MOSCAS FRUGÍVORAS E SEUS PARASITOIDES NO POLO DE FRUTICULTURA DE LIVRAMENTO DE NOSSA SENHORA, BAHIA,COM REGISTRO DE INTERAÇÕES INÉDITAS

AUTOR(ES)
FONTE

Rev. Bras. Frutic.

DATA DE PUBLICAÇÃO

09/10/2017

RESUMO

RESUMO Várias espécies de moscas frugívoras (Diptera: Tephritidae e Lonchaeidae) assumem o status de pragas primárias em fruteiras cultivadas no Brasil, determinando prejuízos diretos à produção. O objetivo do trabalho foi conhecer aspectos da diversidade de moscas frugívoras e seus parasitoides no polo de fruticultura de Livramento de Nossa Senhora-BA. Foram realizadas amostragens de frutos em 19 espécies vegetais durante novembro/2011 e junho/2014. Foram calculados os índices de infestação em pupário.kg-1 de fruto e pupário.fruto-1. Os resultados indicaram a ocorrência de Anastrepha obliqua (Macquart), Ceratitis capitata (Wiedemann) e Neosilba pendula (Bezzi). As espécies vegetais Anacardium occidentale, Averrhoa carambola, Carica papaya, Eugenia uniflora, Malpighia emarginata, Mangifera indica var. “Haden”, “Rosa” e “Tommy Atkins”, Opuntia ficus indica, Pereskia bahiensis, Psidium guajava, Spondias lutea, Spondias purpurea e Spondias tuberosa são hospedeiros de moscas frugívoras na região. Registram-se, as relações bitróficas inéditas entre P. bahiensis e C. capitata e Anastrepha sp.; e entre Opuntia fícus indica e C. capitata e Anastrepha obliqua. Registra-se a relação tritrófica inédita para o Estado da Bahia A. carambola e C. capitata e parasitoide da Família Pteromalidae. Foram contatadas, também, as associações tritróficas entre M. indica var. “Tommy Atkins” e S. purpurea e A. obliqua e Doryctobracon areolatus; e entre S. purpurea e A. obliqua e Utetes anastrephae.

ASSUNTO(S)

anastrepha obliqua cactáceas ceratitis capitata doryctobracon aureolatus neosilba pendula

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