Moscas ectoparasitas (Diptera: Streblidae) de morcegos (Mammalia: Chiroptera) do Município de São Luís, MA: taxas de infestação e associações parasito-hospedeiro

AUTOR(ES)
FONTE

Neotropical Entomology

DATA DE PUBLICAÇÃO

2009-10

RESUMO

Este estudo constitui o primeiro registro de taxas de parasitismo da associação entre moscas ectoparasitas da família Streblidae e morcegos da família Phyllostomidae para o Maranhão. As coletas foram realizadas em área de bosque peridomiciliar e de borda de mangue do povoado do Quebra Pote, no sul da Ilha de São Luís. Foram coletadas 201 moscas pertencentes a 15 espécies de oito gêneros [Aspidoptera falcata Wenzel, A. phyllostomatis (Perty), Mastoptera minuta (Costa Lima), Megistopoda aranea (Coquillett), M.proxima (Séguy), Speiseria ambigua Kessel, Stizostrebla longirotris Jobling, Strebla guajiro (García & Casal), S. hertigi Wenzel, Trichobioides perspicillatus (Pessôa & Galvão), Trichobius costalimai Guimarães, T. dugesii Townsend, T. dugesioides phyllostomus Guerrero, T. joblingi Wenzel e T. longipes (Rudow)] infestando 50 filostomídeos de nove espécies [Artibeus lituratus (Olfers), A. obscurus Schinz, Carollia perspicillata (L.), Glossophaga soricina Pallas, Lophostoma carrikeri J A Allen, Micronycteris minuta Gervais, Phyllostomus discolor Wagner, P. hastatus Pallas e Sturnira lilium (E Geoffroy)]. As espécies mais frequentes foram: M. minuta (28,9%), T. joblingi (24,4%), M. aranea (12,9%) e A. phyllostomatis (5,5%). As espécies de ectoparasitos mais prevalentes foram M. minuta, T. costalimai, T. longipes, A. falcata e S. longirostris, por encontrar-se infestando, pelo menos, 50% dos indivíduos de uma espécie hospedeira. Carollia perspicillata e P. discolor apresentaram a maior riqueza de ectoparasitas, sendo cada uma, infestada por quatro espécies de moscas, apresentando taxa de infestação de 46% e 100%, respectivamente.

ASSUNTO(S)

diversidade parasitismo índice parasitológico phyllostomidae

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