Mortes infantis evitáveis por intervenções do Sistema Único de Saúde: comparação de duas coortes de nascimentos
AUTOR(ES)
Santos, Hellen Geremias dos, Andrade, Selma Maffei de, Silva, Ana Maria Rigo, Mathias, Thais Aidar de Freitas, Ferrari, Lígia Lopes, Mesas, Arthur Eumann
FONTE
Ciênc. saúde coletiva
DATA DE PUBLICAÇÃO
2014-03
RESUMO
Comparou-se a mortalidade infantil evitável nas coortes de nascimentos de 2000/2001 e de 2007/2008, em Londrina-PR. Dados sobre nascidos vivos e óbitos infantis foram vinculados em base de dados única e as causas básicas de morte foram agrupadas conforme a Lista Brasileira de Causas de Mortes Evitáveis por Intervenções do Sistema Único de Saúde. Calculou-se a variação percentual das taxas de mortes entre os biênios e usou-se a técnica de análise de correspondência. As proporções de óbitos evitáveis foram de 71,6% em 2000/2001 e de 65,5% em 2007/2008. A taxa de mortalidade evitável por atenção à mulher na gestação predominou nos dois biênios, com incremento de 16,7%. Houve declínio das taxas de mortalidade evitável pelas demais causas. A análise de correspondência mostrou, em 2000/2001, um perfil de mortes representado principalmente por causas evitáveis por atenção à mulher no parto e por adequada promoção/atenção à saúde, enquanto que, em 2007/2008, por causas evitáveis por adequada atenção à mulher na gestação, especialmente entre os nascidos com baixo peso, e não claramente evitáveis entre os com peso adequado. Apesar da diminuição da mortalidade por algumas causas evitáveis, são necessárias medidas para aumentar a qualificação da atenção durante a gestação.
ASSUNTO(S)
mortalidade infantil causas de morte avaliação de serviços de saúde
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