Mortes evitáveis em menores de um ano, Brasil, 1997 a 2006: contribuições para a avaliação de desempenho do Sistema Único de Saúde
AUTOR(ES)
Malta, Deborah Carvalho, Duarte, Elisabeth Carmen, Escalante, Juan José Cortez, Almeida, Márcia Furquim de, Sardinha, Luciana M. Vasconcelos, Macário, Eduardo Marques, Monteiro, Rosane Aparecida, Morais Neto, Otaliba Libânio de
FONTE
Cadernos de Saúde Pública
DATA DE PUBLICAÇÃO
2010-03
RESUMO
Os óbitos de menores de um ano foram classificados em causas evitáveis, mal definidas e não evitáveis empregando a Lista Brasileira de Mortes Evitáveis, entre 1997-2006. Foram calculados tendências dos coeficientes de mortalidade infantil por causas de morte e se usou regressão não linear para avaliação de tendência. As causas evitáveis e as causas mal definidas apresentaram significativa redução (p < 0,001). As causas reduzíveis de mortalidade apresentaram redução de 37%. A mortalidade por causas reduzíveis por adequada atenção ao parto declinou em 27,7%; adequada atenção ao recém-nascido, 42,5%; e por adequada atenção à gestação cresceu 28,3%. Concluiu-se que os serviços de saúde contribuíram para a redução da mortalidade infantil. O declínio das causas mal definidas de morte indica ampliação do acesso aos serviços de saúde. O aumento do acesso e atenção ao parto e aos cuidados com recém-nascido contribuíram para a redução de óbitos infantis. O aumento da mortalidade por adequada atenção à gestação revela a necessidade de aprimoramento da atenção pré-natal.
ASSUNTO(S)
mortalidade infantil causas de morte avaliação de serviços de saúde sistema Único de saúde
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