Mortalidade entre menores de um ano: análise dos casos após alta das maternidades
AUTOR(ES)
Santos, Elieni Paula dos, Ferrari, Rosângela Aparecida Pimenta, Bertolozzi, Maria Rita, Cardelli, Alexandrina Aparecida Maciel, Godoy, Christine Bacarat de, Genovesi, Flávia Françoso
FONTE
Rev. esc. enferm. USP
DATA DE PUBLICAÇÃO
2016-06
RESUMO
Resumo OBJETIVO Analisar as mortes infantis após alta das maternidades ocorridas entre 2000 e 2013. MÉTODO Pesquisa quantitativa retrospectiva transversal, em município no norte do Paraná. Os dados foram analisados no SPSS®. .Aplicaram-se teste qui-quadrado, regressão logística, intervalo de confiança 95% e nível de significância p <0,05. RESULTADOS 249 crianças nasceram, receberam alta e evoluíram para óbito, 10,1% no período neonatal e 89,9% no pós-neonatal. O acompanhamento gestacional, nascimento e seguimento da criança ocorreram, predominantemente, no serviço público. Houve associação estatisticamente significativa entre componente infantil e local de parto (p =0,002; RR=1,143; IC95%=1,064-1,229); realizar menos consultas de puericultura (p =0,001; RR=1,294; IC95%=1,039-1,613). As causas de morte no período neonatal foram afecções perinatais (40%), causas externas (32%) e malformações congênitas (20%). No pós-neonatal, malformações congênitas (29,9%), causas externas (24,1%) e doenças infectoparasitárias (11,2%). CONCLUSÃO A quase totalidade das crianças nasceu em boas condições de vitalidade, apresentou agravos por doenças potencialmente preveníveis que culminaram no óbito.
ASSUNTO(S)
mortalidade infantil serviços de saúde atenção à saúde causa básica de morte enfermagem pediátrica
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