Mortalidade de Caryocar brasiliense no norte do Estado de Minas Gerais, Brasil
AUTOR(ES)
Leite, Germano Leão Demolin, Nascimento, Aline Fonseca do, Alves, Sergio Monteze, Lopes, Paulo Sérgio Nascimento, Sales, Nilza de Lima Pereira, Zanuncio, José Cola
FONTE
Acta Scientiarum. Agronomy
DATA DE PUBLICAÇÃO
2012-06
RESUMO
O objetivo deste trabalho foi estudar a percentagem de árvores sadias, vivas, galhos sadios e taxa natural de regeneração (propagação natural) de Caryocar brasiliense, associando com propriedades do solo, diversidade florística e tamanho de copa desta planta. As menores percentagens de árvores vivas de C. brasiliense e de galhos sadios foram observadas no cerrado de Ibiracatu, onde somente 30% destas estavam saudáveis, sem sinais visíveis de ataque do broqueador de tronco (Lepidoptera: Cossidae) e do fungo Phomopsis sp. As árvores de C. brasiliense localizadas em áreas cujos solos continham maiores níveis de soma de bases e areia total (fina + grossa) estavam menos saudáveis. Além disso, as áreas cujos solos continham maiores níveis de alumínio e de argila apresentaram maiores percentagens de árvores de C. brasiliense sadias e de galhos sadios. As menores percentagens de árvores vivas e sadias e com galhos vigorosos foram notados em áreas com maior diversidade florística. A maior mortalidade de árvores de C. brasiliense pode estar associado com maior pH e menor conteúdo de alumínio, de silte e argila, aliado com a competição com outras espécies florestais por nutrientes, água e luz, associado com ataque de Cossidae e principalmente do fungo Phomopsis sp.
ASSUNTO(S)
pequi tamanho de copa diversidade florística cossidae phomopsis sp
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