MORPHOLOGICAL VARIATION AND TAXONOMY OF LEPIDOCOLAPTES ANGUSTIROSTRIS (VIEILLOT, 1818) (PASSERIFORMES: DENDROCOLAPTIDAE)

AUTOR(ES)
FONTE

Pap. Avulsos Zool. (São Paulo)

DATA DE PUBLICAÇÃO

2015

RESUMO

Lepidocolaptes angustirostris habita principalmente regiões abertas como a Caatinga, o Cerrado e o Chaco. Oito subespécies são atualmente reconhecidas, baseadas em padrões da plumagem e distribuição geográfica. Uma análise morfológica e uma revisão taxonômica nunca foram realizadas nesta espécie. O objetivo deste estudo é desenvolver uma revisão taxonômica de L. angustirostris utiliazndo caracteres morfométricos e de plumagem, e análises de modelagem (GLM) foram feitas para identificar variáveis ambientais que possam explicar esta variação. Os resultados indicam que as diferentes populações de L. angustirostris que habitam as áreas abertas da Caatinga, Cerrado e Chaco (mais as populações amazônicas) não têm um nível significativo de diferenciação mofológica e nem de plumagem para serem consideradas como táxons válidos. Nas análises do GLM, duas variáveis climáticas explicaram a variação geográfica no táxon, a sazonalidade térmica e a precipitação no trimestre mais quente. As leis ecogeográficas de Bergmann e Gloger podem ser aplicadas para explicar esta variação, assim como a lei de Allen, esta de forma mais restrita. Assim, as populações do arapaçu-do-cerrado tendem a ser maiores ao sul da distribuição. A proposta apresentada aqui é de manter o status taxonômico de L. angustirostris como uma espécie única, sem qualquer outro táxon subordinado. Apesar do polimorfismo identificado nos padrões da plumagem, o elevado nível de intergradação e a baixa resolução dos limites geográficos entre as populações não suportam a divisão deste táxon.

ASSUNTO(S)

taxonomia lepidocolaptes angustirostris variação geográfica américa do sul regras ecogeográficas.

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