Morphological-reproductive characterization of jureminha (Desmanthus virgatus L. (Willd) accessions natives of Sergipe. Sergipe, São Cristóvão, SE, 2007. / CARACTERIZAÇÃO MORFOLÓGICOREPRODUTIVA DE ACESSOS DE JUREMINHA (Desmanthus virgatus (L.) Willd.) NATIVA DE SERGIPE

AUTOR(ES)
DATA DE PUBLICAÇÃO

2007

RESUMO

Entre as famílias mais representativas da flora no mundo, a Leguminosae (Fabaceae) é uma das mais expressivas, pela fixação de nitrogênio no solo e seu repasse ao agroecossistema, presença em vários sistemas agrícolas, pela sua agressividade na dispersão de sementes, além de possuir relevante potencial forrageiro. Nesse sentido, este trabalho objetivou caracterizar através de descritores morfológicos reprodutivos acessos de jureminha, leguminosa nativa, coletadas em várias regiões ecogeográficas do Estado de Sergipe. Foram implantados 212 acessos no Campo Experimental em Nossa Senhora das Dores, SE, pertencente a Embrapa Tabuleiros Costeiros. O delineamento utilizado foi de blocos ao acaso com duas repetições e três plantas úteis por parcela, separadas entre si e entre linha por 2 m, além de uma linha de bordadura externa em cada bloco. Os caracteres avaliados foram percentual de fertilização (Ft), florescimento após o corte (Flo), número de vagens por inflorescência (VI), comprimento de vagem (CpV), largura de vagem (LgV), número de sementes por vagem (SV), número de locos por vagem (LoV) e peso de 100 sementes (PS). A análise de variância foi realizada utilizando o programa GENES, Cruz (2001), o qual estimou para cada característica, a herdabilidade média (h2 m), os coeficientes de variação experimental (CVe%) e genético (CVg%) e a relação entre esses coeficientes. Foram realizadas também, técnicas multivariadas de agrupamento pelo método de Otimização de Tocher e Hieráquico do Vizinho Mais Próximo e a Projeção das Distâncias no Plano, utilizando-se a distancia generalizada de Mahalanobis (D) como medida de dissimilaridade. Existe variabilidade genética significativa entre os acessos avaliados, para os caracteres VI, PS, CpV e LoV, indicando como um potencial genético a ser explorado em programas de melhoramento. Sendo os caracteres CpV e LoV os que apresentaram maiores herdabilidades, 59,59% e 50,61%, e os maiores graus de correspondência entre o valor genético e o valor fenotípico 0,72% e 0,86%, respectivamente. Já os caracteres que mais contribuíram para a divergência foram SV com 37,20% da variação, seguido por LoV com 14,39%. No entanto, houve formação de sete grupos divergentes, concluindo-se que a divergência genética entre os acessos não é grande, pois o primeiro grupo formado englobou a maioria dos acessos, dois grupos foram formados por quatro acessos, três grupos com dois acessos e um grupo com apenas um acesso.

ASSUNTO(S)

agroecossistemas ciências agrárias genetic variability variabilidade genética morphological descriptors decritores morfológicos agroecosystems

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