MORFOLOGIA OMASAL DE VACAS LEITEIRAS ALIMENTADAS COM DIETA CONTENDO ALTO OU BAIXO TEOR DE GRÃOS ANTES DO PARTO
AUTOR(ES)
Santoro, Danilo de Oliveira Rocha Bhering, Resende Júnior, João Chrysostomo, Lima, Ronaldo Francisco de, Daniel, João Luiz Pratti, Moreira, Matheus Balduíno, Costa, Suely de Fátima
FONTE
Ciênc. agrotec.
DATA DE PUBLICAÇÃO
2015-12
RESUMO
RESUMO Pouco é conhecido a respeito da resposta morfológica do omaso de vacas leiteiras que consomem dieta alta em energia no pré-parto. Este estudo visou investigar se a dieta de transição com alto teor de grãos induz mudanças na morfologia do omaso. Seis semanas antes do parto esperado, quatro vacas Holandesas foram alimentadas com uma dieta de padronização e a partir de quatro semanas antes foram alimentadas com dieta com alto (ATG) ou baixo (BTG) teor de grãos. Após o parto, todas as vacas foram alimentadas com dieta lactacional de alta energia. As vacas que foram alimentadas com ATG antes do parto tiveram maior ingestão de matéria seca e de nutrientes do que as vacas que foram alimentadas com BTG. O índice mitótico (IM) do epitélio do omaso foi mais alto do que o do rúmen, mas aparentemente a resposta ao estímulo da dieta foi mais lenta. As papilas do omaso nas vacas que foram alimentadas com ATG foram mais altas uma semana antes e duas semanas após o parto. As vacas que foram alimentadas com ATG tiveram o epitélio do omaso menos espesso devido à menor espessura das camadas não queratinizadas. Concluímos que a mucosa do omaso de vacas leiteiras responde ao estímulo da dieta com ATG fornecida antes do parto, indicado pela maior altura das papilas e menor espessura do epitélio. Parece que o IM responde mais lentamente, porém mais fortemente ao estímulo da dieta no omaso do que no rúmen.
ASSUNTO(S)
período de transição papilas unguiculiformes distúrbios digestivos.
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