Morfologia e organizaÃÃo espacial da assembleia de peixes em reservatÃrios / Ecomorphology and spatial organization meeting of fish tanks

AUTOR(ES)
FONTE

IBICT - Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia

DATA DE PUBLICAÇÃO

24/08/2012

RESUMO

Prever como caracterÃsticas biolÃgicas das espÃcies se ajustam Ãs peculiaridades dos habitats à uma questÃo-chave na Ecologia. A morfologia auxilia na compreensÃo desse processo, o qual à importante para avaliar os efeitos das perturbaÃÃes do habitat sobre as comunidades aquÃticas, enquanto que reservatÃrios sÃo ecossistemas complexos que formam gradientes espaciais ideais para inferir efeitos de habitats na distribuiÃÃo das espÃcies. Deste modo, a hipÃtese testada foi que espÃcies que partilham caracterÃsticas similares formam grupos que ocupam habitats semelhantes dentro do reservatÃrio. Amostragens de peixes foram realizadas nos gradientes longitudinal e transversal durante trÃs anos e selecionados de 14 a 18 adultos de cada espÃcie para morfometria. Os testes de Mantel e Mantel parcial identificaram interdependÃncias entre distribuiÃÃo espacial, Ãndices ecomorfolÃgicos e filogenia das espÃcies. AtravÃs da tÃcnica de escalonamento multidimensional nÃo-mÃtrico e da anÃlise multivariada de variÃncia permutacional foi identificado que ambos os gradientes longitudinal e transversal influenciaram na distribuiÃÃo das espÃcies, porÃm o gradiente transversal foi o mais influente. Das espÃcies mais abundantes, a AnÃlise de EspÃcies Indicadoras (INDVAL) identificou 6 espÃcies com preferÃncia à zona litorÃnea; trÃs à zona profunda; duas à zona pelÃgica e 4 espÃcies ocorreram em mais de uma zona. A AnÃlise de Discriminante CanÃnico foi utilizada para identificar os Ãndices ecomorfolÃgicos que mais contribuem para distinÃÃo entre os grupos de espÃcies indicadoras formadas na INDVAL. Ãndices relacionados à cabeÃa e boca separam espÃcies da zona profunda das zonas litorÃnea e pelÃgica, enquanto forma do corpo e olho separou espÃcies da zona pelÃgica da litorÃnea. Assim, a morfologia contribuiu para a formaÃÃo dos grupos de espÃcies de acordo com o gradiente transversal. A zona litorÃnea apresentou maior nÃmero de espÃcies indicadoras e maior diversidade morfolÃgica que as zonas pelÃgica e profunda do reservatÃrio de Salto Santiago, indicando a importÃncia desse habitat para as espÃcies. Entre as zonas pelÃgica e profunda, a morfologia das espÃcies foi mais especializada na locomoÃÃo e forrageio, demonstrando a intima relaÃÃo entre habitat e morfologia

ASSUNTO(S)

segregaÃÃo espacial ecomorfologia gradiente espacial ocupaÃÃo de habitats desempenho natatÃrio alimentaÃÃo spatial segregation ecomorphology spatial gradient occupation of habitats swimming performance food ecologia de ecossistemas

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