Morfofisiologia e valor nutritivo de gramineas forrageiras Tropicais sob fontes e doses de fÃsforo / Morphophysiology and nutritive value of tropical forages grasses under sources and doses of phosphorus

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DATA DE PUBLICAÇÃO

2004

RESUMO

Com o objetivo de caracterizar morfofisilogicamente e avaliar o valor nutritivo de gramÃneas forrageiras tropicais, aos 35 dias de rebrota, sob fontes e doses de fÃsforo (P), foi conduzido um experimento a campo em Ãrea do Departamento de Zootecnia da Universidade Federal de Lavras - UFLA, Lavras, MG. O delineamento experimental utilizado foi o de blocos ao acaso, em esquema de parcelas subsubdivididas, com trÃs repetiÃÃes, sendo distribuÃdas aleatoriamente nas parcelas as gramÃneas (capim-coastcross, capim-florona e capim-quicuio), nas subparcelas as fontes de P (ST-Superfosfato Triplo; FR-Fosfato Reativo, Arad e FN-Fosfato Natural, AraxÃ) e nas subsubparcelas as doses de P (0, 40, 80 e 120 kg/ha de P2O5). O capim-coastcross e o capim-florona apresentaram maior densidade de perfilhos (DP) que o capim-quicuio, proporcionada pelo FR e FN. No entanto, neste Ãltimo o capim-coastcross produziu perfilhos mais leves. O peso de perfilhos (PP) do capim-coastcross nÃo variou com a adubaÃÃo fosfatada, entretanto o ST e o FR proporcionaram perfilhos mais pesados para o capim-florona e o FR e FN, para o capim-quicuio. As variÃveis nÃmero total de folhas (NTF), nÃmero de folhas vivas (NFV), nÃmero de folhas mortas (NFM), comprimento final de folhas (CFF), duraÃÃo do alongamento (DA), taxa de alongamento de folha (TAlF), taxa de aparecimento de folha (TApF) e filocrono (FILOC) nÃo foram influenciadas (P>0,05) pela adubaÃÃo fosfatada que, por outro lado, afetou o nÃmero de folhas emergentes (NFE). NÃo houve variaÃÃo entre as gramÃneas quanto ao NTF, NFV, TApF e FILOC, apresentando valores mÃdios de 10,52 e 8,25 folhas/perfilho; 0,40 folhas/dia e 2,53 dias/folha, respectivamente; o capim-florona exibiu maior TAlF, 9,04 mm/dia. O capim-quicuio foi superior em NFE (3,37), NFM (2,87), CFF (11,03 cm) e DA (17,16 dias). Verificou-se, tambÃm, que a DA de folhas individuais aumentou com o nÃvel de inserÃÃo das mesmas em detrimento da TapF. O capim-quicuio apresentou maior razÃo de Ãrea foliar (RAF), razÃo de peso foliar (RPF), Ãrea foliar especÃfica (AFE), Ãrea foliar por planta (AFP) e relaÃÃo folha/caule (RFC) que o capim-coastcross e o capim-florona, que se mostraram mais prÃximos entre si, observando-se valores mÃdios de dois anos para o capim-quicuio de 0,0218 m2/g, 0,4985 g/g, 0,0482 m2/g, 0,0034 m2 e 1,71, respectivamente. O rendimento do capim-coastcross, tanto na estaÃÃo das Ãguas como na da seca, foi superior (P<0,05) aos capins Florona e Quicuio, com produÃÃes mÃdias de MS de dois anos de 12,7 e 4,7, 11,2 e 2,9 e 6,33 e 3,73 t/ha, respectivamente. No entanto, o capim-quicuio apresentou melhor valor nutritivo. Observou-se que 70-80 % da produÃÃo de MS das gramÃneas ocorreu nas Ãguas (outubro/marÃo). O ST proporcionou maior (P<0,01) produÃÃo de MS das gramÃneas, porÃm nÃo muito superior Ãs do FR e FN, observando-se valores mÃdios de dois anos de 13,6, 13,3 e 12,8 t/ha, respectivamente. No geral, a adubaÃÃo fosfatada nÃo afetou os teores de FDN, FDA e DIVMS das gramÃneas, porÃm aumentou (P<0,05) os teores de N, P, Ca e Mg. O capim-quicuio apresentou maior (P<0,01) concentraÃÃo de P inorgÃnico (322 Âg/g) que o capim-coastcross (244 Âg/g) e o capim-florona (235 Âg/g). Entretanto, o capim-coastcross apresentou maior concentraÃÃo de P total que os capins florona e quicuio, observando-se valores de 589, 442 e 492 Âg/g, respectivamente.

ASSUNTO(S)

morphogenesis zootecnia phosphorus fractionation morfogÃnese fracionamento de fÃsforo quicuio production stationality stationality procuction flora Ãndices de crescimento coastcross estacionalidade de produÃÃo coastcross index growth

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