Morbimortalidade da colecistectomia em pacientes idosos, operados pelas técnicas laparotômica, minilaparotômica e videolaparoscópica

AUTOR(ES)
FONTE

ABCD. Arquivos Brasileiros de Cirurgia Digestiva (São Paulo)

DATA DE PUBLICAÇÃO

2007-06

RESUMO

RACIONAL: A colelitíase é uma das doenças mais freqüentes do aparelho digestivo, acometendo 20% da população adulta. A idade tem sido considerada importante fator preditivo de complicações após a colecistectomia. OBJETIVO: Avaliar a morbimortalidade da colecistectomia em pacientes idosos operados por técnica laparotômica, minilaparotômica e videolaparoscópica. MÉTODO: Foram analisados retrospectivamente 557 pacientes submetidos à colecistectomia associada ou não a outros procedimentos sobre as vias biliares no período de julho de 1985 a dezembro de 2003. Desses, 152 pacientes (27,3%) tinham 60 ou mais anos e 120 (79%) eram do sexo feminino. Noventa e dois doentes foram operados por laparotomia, 46 por videolaparoscopia e 14 por minilaparotomia. RESULTADOS: As complicações ocorreram com mais freqüência e gravidade nos pacientes mais idosos e operados por laparotomia, sendo que estes apresentaram maior índice de infecção urinária, da ferida cirúrgica e maior tempo de permanência hospitalar. Houve três casos de óbito, sendo dois após laparotomia e outro após videolaparoscopia, todos acima de 70 anos de idade. CONCLUSÃO: A idade é importante fator preditivo de complicações após a colecistectomia, tanto pela incidência aumentada da doença do trato biliar complicada, como pela maior morbimortalidade da operação no idoso, em decorrência de doenças associadas.

ASSUNTO(S)

colecistectomia laparoscopia colelitíase mortalidade

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